Ritual com morte: cachoeirense passa para prisão domiciliar

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Ritual com morte: cachoeirense passa para prisão domiciliar
POLÍCIA
4 de abril de 2024 - Crédito: PC

A 1º Vara Judicial de São Sepé concedeu a prisão domiciliar para o pai de santo Francisco da Rosa Guedes, 75 anos, conhecido como “Chico”. O cachoeirense foi indiciado ainda em março pelo homicídio de Zilda Correa Bittencourt, 58 anos, no que seria um trabalho religioso no interior de Formigueiro, no mês de fevereiro. Ao todo, foram quatro indiciados suspeitos de matar e crucificar a mulher em ritual religioso dentro de um cemitério.

 


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Chico estava no Presídio Estadual de São Sepé. A decisão da Justiça tem base no ser estado de saúde. Um pedido de prisão domiciliar anterior – feito há dois meses, – chegou a ser negado.

Ainda contribuiu para a medida que o caso é o primeiro envolvimento criminal do cachoeirense, além dele possuir residência fixa e não ter apresentado comportamento contra a investigação policial.

 


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Os outros três suspeitos do crime, Jubal dos Santos Brum, 57 anos, e os filhos Larry Chaves Brum e Nayana Rodrigues Brum, seguem detidos no Presídio Estadual de São Sepé.

Cachoeirense Francisco da Rosa Guedes, o Chico, é apontado como pivô de um caso que envolve ritual macabro, espancamento e morte de mulher em Formigueiro (RS) / Foto: Reprodução

Cachoeirense Francisco da Rosa Guedes, o Chico, é apontado como pivô de um caso que envolve ritual macabro, espancamento e morte de mulher em Formigueiro / Foto: Reprodução

Os quatro investigados foram denunciados pelo Ministério Público à Justiça por homicídio, com qualificadoras de motivo torpe, emprego de asfixia, mediante tortura, praticado à traição e com recurso que dificultou a defesa da vítima. A Promotoria ainda pediu uma indenização de R$ 300 mil para a família da mulher morta no suposto ritual religioso, entre a noite do dia 9 de fevereiro e a madrugada do dia 10 de fevereiro, dentro do cemitério da Colônia Antão Faria, no interior de Formigueiro.

 


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Omarido e o filho da vítima, segundo investigação policial, procuraram ajuda espiritual para um ritual, uma vez que vítima estaria sofrendo há mais de 20 anos com duas entidades que incorporavam na mulher. Zilda teria viajado de Restinga Sêca, onde residia, para Formigueiro, onde o ritual seria realizado. No entanto, no cemitério, a vítima foi torturada, conforme a apuração da Polícia, sendo agredida com socos, tapas, pisões na cabeça, além de ser alvo de golpes com varas pelo corpo e ter sua cabeça jogada contra o chão. Os responsáveis pela condução do que seria o ritual religioso ainda teriam amarrado Zilda à principal cruz do cemitério.

Segundo as investigações policiais, mulher teria sido amarrada à cruz nos fundos do cemitério da Colônia Antão Faria, no interior de Formigueiro, e submetida a sessões de espancamento / Foto: Divulgação

Segundo as investigações policiais, mulher teria sido amarrada à cruz nos fundos do cemitério da Colônia Antão Faria, no interior de Formigueiro, e submetida a sessões de espancamento / Foto: Divulgação

 


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