Ícone do site Cachoeira do Sul em tempo real

“Interesses ocultos” pressionam vereadores, denuncia Magaiver

Crédito: OC/Reprodução

Uma manifestação do relator da comissão que debate a Proposta de Emenda à Lei Orgânica Municipal do Diário Oficial eletrônico gratuito pela Prefeitura, Magaiver Dias – PSDB – foi destaque na sessão da tarde desta segunda-feira na Câmara de Vereadores. Ao comentar sobre a Pelom, o parlamentar enfatizou o impacto que a sua efetivação pode representar aos cofres públicos. “Essa bandeira sempre carreguei. É uma economia importante. O povo clama por remédio e lâmpada no poste”, destacou Dias. Ainda segundo o tucano, suas visitas aos bairros reforça o clamor da comunidade. “Sempre me perguntam sobre a economia com o Diário Oficial eletrônico gratuito. Será a maior economia da história de Cachoeira do Sul”, classificou o vereador junto a um cartaz sobre a pauta.

No decorrer da manifestação, o colega de partido e autor da proposta, Antonio Ramos Maciel Junior, pediu a palavra. “Estão tentando tirar a credibilidade da Pelom e me atingir. Já disseram que tenho cargo na Prefeitura. Eu não tenho nenhum. Quero saber quem são os 12 vereadores que têm. Eu não tenho”, disparou Junior. “Quando a água bate no traseiro, começam a agredir”, concluiu.

Dias aproveitou a deixa para trocar o cartaz que trazia por um binóculo. “Também estou procurando onde estão esses cargos. Eu também não tenho nenhum”, emendou o vereador. “Estou preocupado que interesses ocultos estejam pressionando alguns parlamentares a mudar de posição. Vão começar a agir conforme quem sempre quer tirar uma casquinha da administração pública. É uma tática suja. São artimanhas. Manobras”, denunciou.

Sobre uma divergência entre a presidência da União dos Vereadores do Estado do Rio Grande do Sul e a assessoria jurídica da entidade, conforme mostrou reportagem do Portal OCorreio, Dias sugeriu que a Câmara faça uma revisão. “São R$ 89 mil por ano pagos pela Câmara de Vereadores para o serviço de assessoria jurídica da Uvergs. Podemos rever essa questão”, complementou. “Algumas pessoas que têm passado complicado não podem entrar na vida pública. Podem ser pegos por algum fantasma que possa querer coagir”, finalizou.

Crédito: OC/Reprodução

Sair da versão mobile