O domingo (15) de eleições municipais marcou a derrota do atual prefeito que buscava sua reeleição para mais quatro anos de gestão no comando da Prefeitura de Cachoeira do Sul. No entanto, por vontade do eleitor cachoeirense, a trajetória na cadeira de chefe do Executivo Municipal é interrompida com um desempenho de 8.513 votos a menos do que o total que obteve no pleito de 2016. Para ter uma ideia da queda de retrospecto, a diferença é maior do que a votação feita, por exemplo, pelo Leandro Balardin (8.345 votos). Mesmo que somasse os votos obtidos pelo seu adversário na época e que acabou virando seu parceiro de chapa, Oscar Sartório, ainda assim, Ghignatti seria perdedor.
A desaprovação do eleitorado ainda atingiu o deputado federal Marlon Santos, que não conseguiu reverter o cenário, apesar de seu apoio em vídeos nas redes sociais, campanha e até mesmo caminhando com o candidato pelas ruas da cidade.
Até mesmo seus aliados que concorreram para vereador acabaram sentindo o peso da avaliação negativa da população sobre os quatro anos de gestão do ainda prefeito. Daniela Santos, por exemplo, saiu do governo municipal com críticas escancaradas pela expressão “ninho de cobras” que utilizou no seu discurso ao retornar para a Câmara. Em 2016, fez 1.377 votos. Foi a candidata mais votada. Neste domingo (15), obteve 783.
Outro aliado, Pedro Jarrão, ficou de fora. Amargou a queda de seus 1.092 votos em 2016 para 677. Paulão Trevisan, que foi presidente da Câmara de Vereadores em 2017, caiu de 1.116 votos para 625.
Confira o desempenho dos candidatos a vereador em comparação aos votos obtidos em 2016:
Daniela Santos: 1.377 (2016) / 783 (2020) – eleita
Valdocir Marques: 1.296 (2016) / 503 (2020) – não eleito
Marcelo Martins: 1.135 (2016) / 686 (2020) – eleito
Paulão Trevisan: 1.116 (2016) / 625 (2020) – não eleito
Jeremias Madeira: 1.094 (2016) / 798 (2020) – eleito
Pedro Jarrão: 1.092 (2016) / 677 (2020) – não eleito
Ronaldo Trojahn: 1.082 (2016) / 725 (2020) – eleito
Noeli Castelo: 1.048 (2016) / 166 (2020) – não eleito
Itamar Luz: 993 (2016) / 556 (2020) – eleito
Carlos Alberto: 924 (2016) / 337 (2020) – não eleito
Igor Noronha: 913 (2016) / 625 (2020) – não eleito
Luis Paixão: 808 (2016) / 661 (2020) – eleito
Marcelo Figueiró: 614 (2016) / 910 (2020) – eleito
Nelson Azevedo: 607 (2016) / 571 (2020) – eleito
Felipe Franja: 632 (2016) / 395 (2020) – não eleito
Telda Assis: 579 (2016) / 461 (2020) – eleita
Gilmar Dutra: 549 (2016) / 528 (2020) – não eleito
Jorginho Fialho: 512 (2016) / 269 (2020) – não eleito