Crédito: Reprodução/Irga
Um levantamento do Instituto Rio Grandense do Arroz sobre os danos causados pela estiagem revela que 75% das lavouras de arroz estão no estágio vegetativo e 25% no reprodutivo na Região. Foram identificados 8 mil hectares sem o suprimento adequado de irrigação. A apuração identificou casos com solo já seco, inclusive. As áreas – irrigadas principalmente por arroios e pequenos rios – necessitam de chuvas nas próximas semanas para definirem seus potenciais de produtividade. Caso as chuvas não ocorram na Região conforme avaliação do Irga, as lavouras podem ser “significativamente afetadas”. “As demais lavouras apresentam bom desenvolvimento e expectativa de produtividades dentro do esperado inicialmente”, sinaliza a pesquisa divulgada pela entidade.
Segundo acordado durante reunião do Comitê de Monitoramento da Estiagem do Irga, boletins serão divulgados periodicamente, com informações sobre a situação nas seis regiões arrozeiras do Rio Grande do Sul. Os dados estão sendo coletados pelas equipes de extensão do instituto diretamente junto aos produtores.
Fazem parte do comitê:
Presidente: Rodrigo Machado
Diretor administrativo: Eduardo Milani
Diretor comercial: João Batista Gomes
Diretora técnica: Flávia Tomita
Gerente do Departamento Técnico: Luciano Medeiros da Luz
Meteorologista do Irga: Jossana Cera
Os seis coordenadores regionais: André Matos (Zona Sul), Cleiton Ramão (Fronteira Oeste), Cleo Soares (Planície Costeira Interna), Gelson Facioni (Campanha), Pedro Hamann (Central) e Vagner dos Santos (Planície Costeira Externa)
O Irga já é integrante do grupo que debate o problema de estiagem no Estado, que também é composto por membros da Secretarias de Agricultura, Defesa Civil, Obras, Saúde e Meio Ambiente, além da Defesa Civil e da Emater.
O próximo relatório conterá também informações sobre o clima.