Episódio #3 – Série Especial Cachoeira do Sul – 200 anos

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Episódio #3 – Série Especial Cachoeira do Sul – 200 anos
SÉRIE ESPECIAL CACHOEIRA DO SUL - 200 ANOS
22 de julho de 2020 - revista(restingaseca)

Crédito: Arquivo

EMANCIPAÇÕES

Em 1831, o município de Cachoeira foi separado de Alegrete (com Santana do Livramento), e de Caçapava
do Sul (com São Gabriel), elevando-os à condição de vilas. Em 1857, separou-se a Freguesia de Santa Maria que foi elevada à vila, por decreto de 16 de dezembro daquele ano. Em 1959 emanciparam-se o 5º Distrito e o 6º Distrito de Cachoeira, formando os municípios Faxinal do Soturno e Agudo. No ano seguinte, foi criado o município de Nova Palma, que também englobou parte do antigo território cachoeirense.

Os municípios de Dona Francisca e São João do Polêsine emanciparam-se de Faxinal do Soturno em 1965 e
1992, respectivamente. Também surgiram do território cachoeirense os municípios de São Sepé, em 1876,
(deste último, Formigueiro, em 1963) e Restinga Seca, em 1960. Em 1988 Paraíso do Sul e Cerro Branco conseguiram emancipação. Em 1996, foi a vez de Rincão dos Cabrais possuir autonomia, sob o nome de Novo Cabrais.


Leia também: Episódio #1 e Episódio #2


O cartão-postal do Município é o Château d’Eau (Castelo das Águas, traduzido da língua francesa para a língua portuguesa), inaugurado em 1925 para bombear água até as partes mais altas da cidade, foi desativado em 1980. Em 2007, foi reconhecido pela Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul como patrimônio histórico do Estado. A fonte foi restaurada entre 2016 e 2017. À sua frente está a Catedral Nossa Senhora da Conceição, templo católico inaugurado em 1799.

A Sede da Prefeitura do Município foi inaugurada em 1865 para ser uma cadeia. Durante a Guerra do Paraguai, serviu de hospital para a recuperação de soldados. Após, foi sede dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário. Em 1982, passou a ser somente a sede da Prefeitura Municipal.

Outros prédios históricos compõem o complexo arquitetônico e turístico da cidade, como a Catedral Nossa Senhora Conceição e as Igrejas Santo Antônio e São José. A Ponte de Pedra, localizada a cinco quilômetros
da cidade, foi a principal passagem da região central até Porto Alegre, no século XIX. A ponte faz a travessia entre as duas margens do rio Botucaraí e, diz a história, que Dom Pedro II já atravessou-a.

A Ponte do Fandango, outro cartão-postal da cidade, foi inaugurada em 1961 para facilitar o acesso da cidade com Porto Alegre. Foi a primeira ponte-barragem do Brasil e, na época, a segunda maior ponte do mundo. Suas eclusas fizeram com que a parte superior do Rio Jacuí também fosse navegável. Foi  construída exatamente no lugar onde era a cachoeira que originou o nome da cidade.

A Câmara de Vereadores, por estar em um ponto central, também acaba por atrair turistas, além de outros prédios históricos no Centro que viraram comércio ou agências bancárias, como a fachada do Banrisul (antigo Banco Pelotense), do Itaú e da antiga agência do Unibanco. Há ainda as fachadas da União de Moços Católicos e do antigo Cine Coliseu, a Fonte das Águas Dançantes (na Praça José Bonifácio), o Engenho Roesch e o antigo prédio do Hospital de Caridade e Beneficência de Cachoeira do Sul.

Entre os principais lugares de lazer de Cachoeira do Sul está a rua Sete de Setembro, onde a comunidade cachoeirense se encontra. A Praça José Bonifácio, localizada exatamente no Centro da cidade, é o espaço de convivência mais popular. Aí acontecem, geralmente aos sábados e domingos, espetáculos de artistas locais, atividades culturais e esportivas e a tradicional mateada (uma roda de amigos com chimarrão).

A Praça Honorato de Souza Santos é bastante frequentada pelos cachoeirenses. Localizada no Centro da cidade, é um dos pontos de encontro mais visitados pela comunidade.