Caso Jaimir – Apontado como o único suspeito do assassinato de Jaimir Carlos Zillmer Karsburg, 63 anos, o taxista Tiaraju Guterres, 59, se apresentou nesta sexta-feira (21) à Polícia Civil e entregou o revólver calibre 38 supostamente usado para o cometimento do homicídio, ocorrido no final da tarde de quarta-feira (19) no Centro de Cachoeira do Sul.
A arma foi apreendida pelo delegado Rodrigo Marquardt da Silveira. O revólver deverá passar por exame de balística no laboratório do Instituto Geral de Perícias (IGP), em Porto Alegre, juntamente com um projétil recolhido no interior do Fiat Mobi de Jaimir Karsburg.
SUSPEITO NÃO QUIS DEPOR SOBRE O CASO JAIMIR
Apesar de ter se apresentado voluntariamente à Polícia Civil e feito a entrega da arma, o taxista Tiaraju Guterres não quis prestar depoimento sobre o Caso Jaimir. Para a Polícia Civil, são fortes os indícios que colocam Tiaraju como único suspeito do assassinato de Jaimir.
Testemunhas que presenciaram o assassinato no final da tarde de quarta-feira, na Rua Santos Dumont, afirmaram ainda no local do crime terem reconhecido Tiaraju como o homem que, nas palavras desses mesmos populares, estava de tocaia numa Renault Duster e “descarregou o revólver” contra Jaimir. O crime aconteceu na quadra entre as ruas Júlio de Castilhos e David Barcelos, um dos pontos mais movimentados da zona urbana de Cachoeira do Sul.
Para a Polícia Civil, que juntamente com a Brigada Militar procurou o suspeito em sua casa momentos após os disparos, o taxista Tiaraju Guterres agiu por vingança. Jaimir Carlos Zillmer Karsburg foi morto com pelo menos dois tiros nas costas, segundo análise preliminar da Polícia Civil.
Jaimir foi morto por vingança, diz a Polícia Civil
Ele se preparava para entrar num Fiat Mobi quando foi alvejado a tiros. Jaimir foi um dos indiciados pela morte do pedreiro Tiago Machado Guterres, assassinado a facadas na noite de 23 de maio de 2022 na esquina das ruas Maria do Carmo e João Trevisan, em Cachoeira do Sul. Segundo as investigações da Polícia Civil, Tiago foi cercado por ocupantes de um VW Santana e de uma Jeep Compass. O ocupante do Santana desceu do carro e desferiu pelo menos dois golpes de faca contra o pedreiro, que cambaleou ferido por cerca de meia quadra até cair.
Na época, o motivo alegado pelos indiciados pelo crime era de que estavam à procura por um indivíduo que estaria furando pneus e cometendo danos em veículos nas imediações. No desfecho das investigações, não ficou comprovado se Guterres seria, de fato, a pessoa procurada por quem cometeu o assassinato.