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Votos contra Diário Oficial eletrônico de graça repercutem na comunidade

A próxima semana promete. Os bastidores políticos estão movimentados em Cachoeira do Sul. Já estavam antes da votação da comissão especial que analisou a proposta de implantar o Diário Oficial eletrônico gratuito na Prefeitura. Após a posição assumida por cada um dos cinco vereadores, a repercussão na comunidade foi tomando dimensão cada vez maior. Com a chegada do final de semana, a pauta é a mais comentada, por exemplo, nos perfis de cachoeirenses em redes sociais.

A ampla maioria critica os vereadores contrários. A dúvida é o que leva um representante eleito pela população não optar por economizar dinheiro público uma vez que o novo e mais moderno sistema permite e é legal, além de apresentar outras vantagens, incluindo maior transparência, segundo os defensores da proposta.

Os desabafos ainda rebatem argumentos utilizados por vereadores contrários ao Diário Oficial eletrônico gratuito. Justificar que a suposta interferência entre poderes seria negativo é uma das desculpas mais criticadas nas redes sociais. De acordo com as postagens que circulam, fiscalizar o Executivo Municipal e defender a economia do dinheiro público pago pelo contribuinte cachoeirense é justamente uma das funções dos vereadores eleitos.

Outro ponto lembrado e comentado diz respeito ao argumento contra a pressão aos parlamentares. Conforme a maior parte dos cachoeirenses que estão usando as redes sociais para manifestação em torno do tema, as cobranças deveriam ser entendidas e aceitas pelos vereadores, sendo que foram eleitos exatamente para representarem a comunidade em pautas pertinentes, especialmente as que possam suscitar maior polêmica.

A votação suscitou outros questionamentos entre os internautas. Um deles é quais motivações os vereadores que votaram contra a economia teriam. Chegou a ser ventilada a possibilidade de cargos dentro da Prefeitura.

Na reunião de quinta-feira, a comissão especial da Proposta de Emenda à Lei Orgânica Municipal votou o parecer do relator, vereador Magaiver Dias, do PSDB. Os votos favoráveis sob justificativa de estancar os gastos públicos atualmente desnecessários vieram do próprio relator e de Felipe Faller, do PSL. Já os contrários vieram dos vereadores Alex da Farmácia (Republicanos), Carolina Larrondo (PP) e Daniela Santos (PL).

Além deles, os nomes de Jeremias Madeira (PL) e Ronaldo Trojahn (PSB) são os que mais são citados nas rodas de conversas pelos corredores da Câmara em relação a dúvidas sobre suas posições sobre o Diário Oficial eletrônico gratuito. Já o agora ex-secretário municipal que retomou sua cadeira no Legislativo, Marcelo Figueiró, antecipou que votará contra para a reportagem do Portal OCorreio.

A aprovação dependeria de duas votações com maioria simples, ou seja, pelo menos dez votos dos 15 vereadores. A primeira está agendada para segunda-feira. Caso tenho ao menos os dez votos na primeira, a segunda votação deve ser até o dia 16 de setembro. Sem o mínimo de vereadores favoráveis na primeira sessão, a votação complementar é dispensada.

A expectativa de quem defende garantir a economia do dinheiro público via o sistema gratuito é pela reflexão sobre suas posições aos vereadores que seguem inclinados ao voto contrário.

Quem deve votar a favor da economia com o Diário Oficial eletrônico gratuito:

Pablo de Castro, Telda Assis, Felipe Faller, Marcelinho da Empresa, Antônio da Saúde, Nelson Azevedo, Magaiver Dias, Luis Paixão e Dudu Moyses / Crédito: OC/Arte/Reprodução

Quem deve votar contra a economia com o Diário Oficial eletrônico gratuito:

Carolina Larrondo, ALex da Farmácia, Daniela Santos e Marcelo Figueiró / Credito: OC/Arte/Reprodução

 

Quem gera mais dúvidas de posição sobre a economia com o Diário Oficial eletrônico gratuito:

Ronaldo Trojahn e Jeremias Madeira / Crédito: OC/Arte/Reprodução

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