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“Você quer ser feliz ou ter razão?”

Nunca é demais lembrar dessa pergunta aí do título que alguém já fez de forma brilhante. Sabe aquelas ocasiões em que discutimos com os outros, ofendemos e também recebemos o mesmo de volta? Todo esse desgaste, essa desarmonia, pra quê? Na maioria das vezes, só para provar que temos razão… E em muitos casos, nem uma das partes envolvidas dá razão à outra. De que adiantou, então, criar e sustentar vibrações tão negativas, sofrer, para sequer ter a tal da razão reconhecida? E quando temos esse reconhecimento, o que ganhamos mesmo? Valeria a pena se prejudicar por tantos distúrbios sentimentais ou a grande satisfação estaria em provar que estamos certos, doendo a quem doer, inclusive a nós próprios?

É que, na maioria das vezes, para provar que temos razão, já a perdemos antes mesmo de iniciar a conquista por ela. Se normalmente tivermos que enfrentar obstáculos assim, tão desagradáveis para nós e para as pessoas com quem convivemos, será que vale mesmo a pena ter razão? Quem sabe deixamos a razão para os outros, se eles tanto a desejam, e optamos por proteger nossa felicidade através de momentos realmente agradáveis e tranquilos, o que só depende de nós. Pra que dar tanta importância ao que nos torna infelizes, abrindo mão do que nos faz sempre bem, como nossa paz de espírito?

Magoar e ser magoado nunca valerá a pena, não importa a razão. O que não significa que não devemos defender nossos pontos de vista, devemos sim, mas com serenidade, respeitando as convicções dos outros, mesmo que não se igualem às nossas. E uma boa maneira de praticar isso é nos colocarmos no lugar desses outros, considerando sinceramente os motivos e possíveis circunstâncias que os fazem pensar diferente de nós. Dessa forma poderemos concluir muitas vezes que se estivéssemos no lugar deles, quem sabe não faríamos igual… ou ainda pior do que foi feito. Que nos esforcemos sempre para mudar realmente aqueles velhos hábitos que estejam nos impedindo de viver uma vida bem mais feliz e prazerosa. Assim viveremos com muito mais razão para viver. Aí, sim: cheios de razão!

O melhor de tudo é que a gente tem opção. A começar por concordar ou não com as afirmações acima.

 

Ótima semana, queridos leitores e leitoras!

Cleo Boa Nova é publicitário, palestrante, escritor, músico e comunicador, autor dos livros “A Nossa Vida é a Gente Quem Cria. Senão Não Seria a Nossa Vida.” e “Viva Feliz o Dia de Hoje. Viva!” e autor-intérprete do CD “Paz e Alegria de Viver”.

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