Após denúncias de falta de materiais no Lar Transitório, a presidente e o secretário da Comissão Permanente de Ação Social, Saúde, Defesa dos Direitos Humanos e Políticas Afirmativas, Telda Assis (PT) e Itamar Luz (PSDB), estiveram, nesta quinta-feira (29), em uma das casas que abriga menores de idade em Cachoeira do Sul. Os vereadores verificaram os espaços da unidade de acolhimento de crianças e adolescentes e conversaram com os responsáveis pelo Lar Transitório. “Apesar do material ser reduzido, não é possível dizer que há falta de alimentos ou produtos de higiene. Acreditamos que os itens podem ser melhor distribuídos entre as duas unidades de acolhimento de menores, assunto sobre o qual vamos discutir nos próximos dias com o secretário municipal de Ação Social, Felipe Franja”, destacou Itamar.
Após a visita, os vereadores afirmaram que a comissão passará a realizar visitas periódicas às instituições que abrigam crianças e adolescentes afastadas de seus lares. “As crianças e os adolescentes que são encaminhados às entidades de acolhimento apresentam, geralmente, um quadro de fragilidade física ou emocional, necessitando, portanto, de proteção e cuidado especiais. O Poder Público deve oferecer as instalações físicas adequadas nos abrigos, bem como alimentação e condições de higiene e suporte e assistência médica e psicológica aos seus abrigados. Em razão disso, vamos fazer visitas regulares às unidades de acolhimento, a fim de verificar se os requisitos estão sendo atendidos”, ressaltou Telda Assis.
FAKE NEWS
A secretaria municipal de Trabalho a Ação Social (Stas), divulgou nota sobre o caso. Segundo a pasta, a mensagem era “fake news”, ou seja, uma notícia falsa que começou a circular em grupos via celular, tratando sobre a falta de sabonete e xampu para as crianças e adolescentes acolhidos no Lar Bem Me Quer.
Apesar da mensagem não citar que a casa de acolhimento é em Cachoeira do Sul, como ela está circulando entre cachoeirenses, levantou-se a possibilidade da falta dos produtos de higiene pessoal ser na cidade.
“Neste momento não temos falta de nenhum produto de higiene, limpeza ou alimento. É claro que recebemos doações e todas são muito bem-vindas, mas não fazemos campanha pedindo. Sempre que recebemos doações repassamos imediatamente para as casas para que sejam utilizados”, explicou o diretor da Stas, Nathan Athaides. Atualmente, o Lar Bem Me Quer, que possui duas casas, abriga 43 crianças e adolescentes de até 17 anos.