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Valor do mínimo regional não agrada empresários e entidades sindicais

 

 

O reajuste de 3,43%, proposto pelo Governo do Estado para o mínimo regional no RS, não agradou ninguém.  Ao encaminhar à Assembleia Legislativa o projeto de lei, o governador Eduardo Leite causou reação de empresários e entidades sindicais.

O Palácio Piratini propõe correção de 3,43%, levando em consideração a inflação acumulada pelo INPC em 2018. Caso o texto passe pelo crivo dos parlamentares, o valor atual da menor faixa do piso passaria dos atuais R$ 1.196,47 para R$ 1.237,15.

O mínimo regional, dividido em cinco faixas, é referência para profissionais informais ou de categorias não contempladas em convenções e acordos coletivos no Estado. A data-base é 1º de fevereiro.

O presidente da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB-RS), Guiomar Vidor, afirma que o governo Leite dá continuidade à política de desvalorização do mínimo implementada pelo governo José Ivo Sartori.  Vidor avalia que o reajuste proposto pelo Piratini favorece o posicionamento das federações do setor empresarial, que, segundo ele, lutam pela extinção do benefício.

Já o  presidente da Federação do Comércio de Bens e de Serviços do Estado (Fecomércio-RS), Luiz Carlos Bohn, não concorda com a proposta de reajuste do Piratini. O dirigente argumenta que o piso regional não se justifica e foi criado em um cenário no qual o mínimo nacional era defasado.

Bohn disse que entende o gesto do governador, mas que esperava um entre três caminhos: ausência de alteração, reajuste menor ou o fim dessa modalidade.

Reajustes previstos no projeto

 

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