A contagem regressiva já começou. Em questão de dias, a população de Cachoeira do Sul vai ter a resposta: ou a nova gestão realmente adotará a economia na prática ou apenas no discurso. A primeira opção significa dinheiro que pode ser investido para melhorar a vida dos cachoeirenses (casas populares, saúde, segurança, geração de emprego, etc). Já a outra possibilidade é seguir gastando valores resultantes dos pagamentos de taxas e impostos de contribuintes, mesmo sem precisar. O atual contrato para publicação de atos da Prefeitura de Cachoeira vence no fim de janeiro. Caso a Administração Municipal copie as gestões anteriores e prorrogue o contrato por mais 12 meses, sinalizará que não adotará o Diário Oficial Eletrônico. Ou seja, que optou em seguir esvaziando os cofres públicos por interesse próprio, uma vez que não existe necessidade. Já se optar em não renovar mais uma vez o contrato por outro um ano, mostrará para a população cachoeirense que sua promessa em respeitar cada centavo pago em taxas e impostos não ficará apenas no discurso de campanha eleitoral, mas será adotado na prática.
O sistema do Diário Eletrônico tem o mesmo valor legal que o arcaico com validade de contrato até o fim de janeiro. A diferença fundamental é estancar os gastos desnecessários com as mesmas publicações , mas de forma gratuita. A própria Federação das Associações dos Município do Rio Grande do Sul (Famurs) presta assessoria para as prefeituras gaúchas que adotam o modelo, com base em orientação do Tribunal de Contas do Estado.
Conforme for a decisão da Prefeitura em relação ao tema, a partir de fevereiro já será possível saber o que esperar da gestão eleita para os próximos quatro anos.