Vacinação contra gripe é liberada para a população em geral

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Vacinação contra gripe é liberada para a população em geral
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31 de maio de 2019 - vacina gripe

 

 

 

A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, destinada a vacinar exclusivamente o público prioritário, entre eles, idosos, crianças, gestantes, profissionais de saúde e professores, termina nesta sexta-feira (31). Mas, de acordo com o Ministério da Saúde, a partir de segunda-feira (3), as doses restantes ficarão disponíveis para a população em geral, inclusive para as pessoas dos grupos prioritários que ainda não se vacinaram. Em Cachoeira do Sul, 5 mil doses estarão à disposição da população nas unidades sanitárias. O município, conforme a Secretaria da Saúde, atingiu 70,23% de sua meta, enquanto o estipulado é de 90%.

EM CACHOEIRA DO SUL

GRUPOS POPULAÇÃO ALVO TOTAL DE DOSES % DE DOSES APLICADAS
Crianças 5417 3912 72,22
Gestantes 742 520 70,08
Trabalhadores de saúde 2868 2086 72,73
Puérperas 122 140 114,75
Indígenas 93 59 63,44
Idosos 14246 11576 81,26
Professores 824 987 119,78
Comorbidades 13015 6936 53,29
Total 37327 26216 70,23

IMPORTANTE

A meta do Ministério da Saúde é vacinar 90% do público prioritário, formado por 59,4 milhões de pessoas. Dois estados já bateram a meta de 90%: Amazonas (94,4%) e Amapá (94,7%). Os estados com menor cobertura vacinal são Rio de Janeiro (57,6%), Acre (64,9%) e São Paulo (65,4%).

Segundo a pasta, a campanha mantém, em todo o país, uma estrutura com mais de 41,8 mil postos de vacinação e a participação de aproximadamente 196,5 mil pessoas. Até esta quarta-feira, 44,6 milhões de pessoas buscaram os postos de vacinação, o que representa 75% da população-alvo.

Os dados divulgados pelo ministério indicam que, entre o público prioritário, os funcionários do sistema prisional registram a maior cobertura vacinal, com 94,2%, seguido pelas puérperas (91%), indígenas (86,7%), idosos (85,3%) e professores (82,8%).

Os grupos que menos se vacinaram foram os profissionais das forças de segurança e salvamento (32,2%), população privada de liberdade (50,4%), pessoas com comorbidades (66,6%), crianças (69,9%), gestantes (70,8%) e trabalhadores de saúde (72,9%).

No Brasil, a escolha do público prioritário obedece recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias”, diz a pasta da Saúde.

Fonte: Agência Brasil