A Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, destinada a vacinar exclusivamente o público prioritário, entre eles, idosos, crianças, gestantes, profissionais de saúde e professores, termina nesta sexta-feira (31). Mas, de acordo com o Ministério da Saúde, a partir de segunda-feira (3), as doses restantes ficarão disponíveis para a população em geral, inclusive para as pessoas dos grupos prioritários que ainda não se vacinaram. Em Cachoeira do Sul, 5 mil doses estarão à disposição da população nas unidades sanitárias. O município, conforme a Secretaria da Saúde, atingiu 70,23% de sua meta, enquanto o estipulado é de 90%.
EM CACHOEIRA DO SUL
GRUPOS | POPULAÇÃO ALVO | TOTAL DE DOSES | % DE DOSES APLICADAS |
Crianças | 5417 | 3912 | 72,22 |
Gestantes | 742 | 520 | 70,08 |
Trabalhadores de saúde | 2868 | 2086 | 72,73 |
Puérperas | 122 | 140 | 114,75 |
Indígenas | 93 | 59 | 63,44 |
Idosos | 14246 | 11576 | 81,26 |
Professores | 824 | 987 | 119,78 |
Comorbidades | 13015 | 6936 | 53,29 |
Total | 37327 | 26216 | 70,23 |
IMPORTANTE
A meta do Ministério da Saúde é vacinar 90% do público prioritário, formado por 59,4 milhões de pessoas. Dois estados já bateram a meta de 90%: Amazonas (94,4%) e Amapá (94,7%). Os estados com menor cobertura vacinal são Rio de Janeiro (57,6%), Acre (64,9%) e São Paulo (65,4%).
Segundo a pasta, a campanha mantém, em todo o país, uma estrutura com mais de 41,8 mil postos de vacinação e a participação de aproximadamente 196,5 mil pessoas. Até esta quarta-feira, 44,6 milhões de pessoas buscaram os postos de vacinação, o que representa 75% da população-alvo.
Os dados divulgados pelo ministério indicam que, entre o público prioritário, os funcionários do sistema prisional registram a maior cobertura vacinal, com 94,2%, seguido pelas puérperas (91%), indígenas (86,7%), idosos (85,3%) e professores (82,8%).
Os grupos que menos se vacinaram foram os profissionais das forças de segurança e salvamento (32,2%), população privada de liberdade (50,4%), pessoas com comorbidades (66,6%), crianças (69,9%), gestantes (70,8%) e trabalhadores de saúde (72,9%).
No Brasil, a escolha do público prioritário obedece recomendação da Organização Mundial da Saúde (OMS). “Essa definição também é respaldada por estudos epidemiológicos e pela observação do comportamento das infecções respiratórias, que têm como principal agente os vírus da gripe. São priorizados os grupos mais suscetíveis ao agravamento de doenças respiratórias”, diz a pasta da Saúde.
Fonte: Agência Brasil