Uma experiência surreal: a construção do episódio 5 de The Last of Us

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Uma experiência surreal: a construção do episódio 5 de The Last of Us
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24 de março de 2023 - thelastofusAAA

Desde o lançamento inicial há quase uma década, os personagens centrais de The Last of Us, Ellie e Joel, deixaram uma marca inesquecível nos fãs e no mundo dessa franquia do PlayStation. Muitos membros da equipe da Naughty Dog contribuíram para criar esses personagens. E seria difícil pensar neles e em suas origens sem considerar os atores que lhes deram vida, Ashley Johnson e Troy Baker.

Com a primeira temporada da série da HBO concluída e The Last of Us Part I já disponível para PlayStation 5 e para compra antecipada no PC via Steam e Epic Games Store (disponível a partir do dia 28), a série Criando The Last of Us traz agora o copresidente da Naughty Dog e produtor executivo da série da HBO, Neil Druckmann, discutindo a participação dos dois atores e sobre trazê-los à série com novos personagens. Já Baker e Johnson refletem sobre como é ver os papéis que interpretaram ganharem nova vida na série The Last of Us da HBO, como foi surreal assumirem novos papéis na série de TV e muito mais.

Assista ao vídeo abaixo para ouvir Baker, Druckmann e Johnson e não deixe de conferir mais como a relação entre Ellie e Joel está no centro de The Last of Us, para mergulhar profundamente na abertura inesquecível de The Last of Us, para saber como os estaladores de TLOU continuam nos apavorando e para ver como o mundo cruel de The Last of Us é trazido à vida.

Uma experiência surreal: a construção do episódio 5 de The Last of Us

Ao trazer The Last of Us a um novo meio, Druckmann esperava que as talentosas equipes envolvidas em desenvolver The Last of Us ficassem orgulhosas da adaptação, inclusive os atores que foram tão essenciais por darem vida aos personagens.

“As pessoas que eu realmente queria que gostassem da série eram as da Naughty Dog, pessoas que dedicaram grande parte de suas vidas para criar esse jogo. E, paralelamente a isso, estão todos os que eu conheci e me conectei enquanto criava a série. Eu queria que eles ficassem orgulhosos pelo resultado do programa que eles se esforçaram tanto para criar”, explicou Druckmann. “Nessa equação está o elenco incrível que trabalha conosco, mas principalmente Troy e Ashley, que estiveram nessa jornada no [jogo original e na Parte II], e tê-los ao nosso lado enquanto trilhamos em outro meio foi muito especial”.

Baker, que originalmente atuou no papel de Joel, participa da série da HBO como James, membro da equipe de David, no episódio que se passa no inverno, “Quando Mais Precisamos”. Como Druckmann explicou, isso permitiu que Baker voltasse à história em um momento único, dada a experiência dele como Joel.

“Foi interessante colocá-lo na sequência do inverno, especialmente no lado da Ellie da história, porque há uma parte do Joel e outra da Ellie. E Troy pôde viver a parte do Joel no jogo”, disse Druckmann. “E a atuação dele é fenomenal [como James]. É uma atuação cheia de nuances, e Craig [Mazin] e eu ficamos muito impressionados com a execução”.

Baker ficou grato por ter um papel que, bem, não queremos estragar a excelente piada dele.

“Terem me dado um papel mais carnudo, perdão pela piada, em vez de apenas uma piscadinha para a câmera, foi divertido e desafiador”, disse Baker.

“E ver essas cenas e cenários que eram, literalmente, uma caixa de madeira e um carpete cinza, com 64 câmeras à nossa volta em um estúdio, serem reconstruídas do zero, com detalhes meticulosos…”, continuou Baker. “Se eu pudesse voltar e falar com a pessoa que estava entrando no escritório de produção [para o The Last of Us original] e dizer a ela: ‘Cara, você não vai acreditar, mas deixa eu te contar como isso vai estar daqui a dez anos’…”.

Enquanto isso, Druckmann explicou que “não havia dúvidas” para ele e o colega produtor executivo Craig Mazin sobre quem precisava atuar como a mãe da Ellie, Anna, dado o significado que Johnson, que fez o papel de Ellie em The Last of Us Part I e Part II, traria ao papel.

“Só existe uma pessoa que poderia fazer esse papel, e, é claro, é a Ashley Johnson, que… deu vida à Ellie de certa forma e agora traz ela à vida de uma forma bem diferente”, disse Druckmann. “Ashley é fantástica… ouvir a voz da Ellie que conhecemos no jogo e tê-la aqui dando à luz outra Ellie… Há um elemento poético e cíclico nisso”.

Para Johnson, foi importante que a atuação dela causasse impacto nos fãs e nas pessoas que acabaram de descobrir o mundo de The Last of Us.

“Nós nos importamos muito [com essa franquia], e existe um sentimento de não querer decepcionar ninguém”, disse Johnson. “Mais pessoas vão assistir a isso, pessoas que não sabem nada sobre o jogo. Eu quero que essas pessoas se sintam conectadas à série como as que se sentiram com o jogo, conectadas aos personagens e à história, acreditando nessas pessoas”.

“Uma grande parte de mim estava bem nervosa por fazer o papel da mãe da Ellie… [mas] eu queria que desse certo e fosse crível, e eu quero que as pessoas possam sentir todos os sentimentos da melhor maneira”.

Para ambos os atores, a experiência permitiu que revisitassem o mundo de The Last of Us de uma forma particularmente única.

“Não consigo pensar em nada assim, uma experiência na qual a pessoa fez parte da criação do original, que foi adaptado para outro meio, e depois voltou a essa obra, mas de uma maneira diferente. Nós assistimos ao desenvolvimento, jogamos, vimos o processo de adaptação, também estamos nela e agora estamos assistindo… isso não acontece sempre”, explicou Baker. “Foi absolutamente surreal”.

“Craig Mazin e Neil Druckmann sentavam juntos e começavam: ‘Como preservamos a integridade da história e damos vida a ela na tela para pessoas que não são jogadoras?”, disse Johnson ao refletir sobre como a escalação e a atuação de Bella Ramsey como Ellie na série da HBO foi “impressionante”.

“Eu fiquei muito feliz, porque, se você trabalha em algo e ama isso como nós amamos, se importa do mesmo jeito que nos importamos com esse projeto, você vai querer que seja assim. Vai querer que seja bom, e vai querer garantir que outras pessoas sintam o mesmo na próxima etapa do projeto, e há esse sentimento. Foi simplesmente impressionante”, disse Johnson.

E Johnson ecoou os sentimentos de Baker sobre como capturar bem essa experiência para os dois… Surreal.

“‘Surreal’ é perfeito. É a palavra que melhor descreve essa sensação, de saber que fizemos parte desse projeto por uma década”, disse Johnson.Se você acompanha essa franquia como jogador por quase uma década, acabou de descobri-la graças à série da HBO ou simplesmente quer voltar a mergulhar no mundo de The Last of Us, a primeira temporada da série está disponível na HBO Max. E The Last of Us Part I está disponível para PS5 e para compra antecipada no Steam e na Epic Games Store (disponível a partir do próximo dia 28).


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