Após a demissão de 515 servidores (290 professores da Educação Superior e 225 funcionários), a Universidade Luterana do Brasil (Ulbra) começa a admitir dificuldades para pagar as rescisões contratuais dos trabalhadores dentro do prazo legal. Segundo divulgação do Sindicato dos Funcionários, a Ulbra propôs parcelar o pagamento em até 24 meses.
A universidade chegou a pedir a intermediação e ajuda dos sindicatos para poder parcelar as rescisões. Uma contraproposta deve ser apresentada em reunião nesta quinta-feira (17). Apenas em Cachoeira do Sul, seriam em torno de dez professores demitidos.
Na semana passada, a mantenedora da instituição afirmou que a decisão de demitir professores e servidores administrativos decorre da redução gradativa do número de alunos com financiamento estudantil e do número de alunos pagantes, especialmente na Educação à Distância.
Números recentes dos quadros internos apontam que trabalham na Ulbra 1.332 professores na Educação Superior e 287 professores na Educação Básica.