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Ulbra é a 2ª universidade privada mais empreendedora do RS

Reitor da Ulbra RS, Thomas Heimann, e diretor da Ulbratech, Alexandre Ströher / Crédito: Marcelo Miranda

Reitor da Ulbra RS, Thomas Heimann, e diretor da Ulbratech, Alexandre Ströher / Crédito: Marcelo Miranda

A Ulbra saltou 78 posições no Ranking de Universidades Empreendedoras (RUE) de 2023, considerando as Instituições de Ensino Superior (IES) privadas, públicas e comunitárias de todo o Brasil. Saiu do 119º lugar, em 2021, para a 41ª posição nacional, em apenas dois anos. A universidade também se destaca entre as instituições privadas de ensino superior do Rio Grande do Sul e está em 2º lugar no ranking do empreendedorismo. E, no geral entre as gaúchas (incluindo universidades públicas e privadas), figura como a 7ª colocada.

A IES empreendedora é a comunidade acadêmica, inserida em um ecossistema favorável, que desenvolve a sociedade por meio de práticas inovadoras. Para a construção da arquitetura do ranking, foi realizada uma consulta com mais de 4 mil estudantes sobre quais características contribuem para uma universidade ser mais empreendedora. E, com base nas respostas, a pesquisa chegou à definição e dimensões.

Além da pesquisa com os alunos, são levados em conta indicadores acadêmico, financeiro, de infraestrutura e do ambiente de inovação (parque e incubadora).

Eficaz e inovadora

A Ulbra, a partir de 2017, não apenas inseriu como também buscou vivenciar a sua missão de “ser uma comunidade de aprendizagem eficaz e inovadora”, ressalta o reitor da Ulbra RS, professor doutor Thomas Heimann. “As ações inovadoras passaram a compor o conhecer, o viver e o fazer pedagógico da Instituição, focados no protagonismo do estudante, na formação permanente dos professores, mediadores do processo de aprendizagem colaborativo e com viés empreendedor”, explica Heimann.

Este é o cenário do profissional do século 21, que precisa estar conectado com o ecossistema de inovação, que reúne e converge a universidade, o empresariado, os órgãos públicos e a sociedade civil numa cadeia criativa e produtiva, explica o reitor. “Isto gera novos saberes e produtos e, com eles, a empregabilidade e renda, contribuindo para o desenvolvimento social e econômico das regiões”, complementa.

Ações na cultura

Conforme o diretor da Rede Ulbra de Inovação (Ulbratech), Alexandre Dias Ströher, “a Ulbra se destacou no ranking porque tem investido no seu ecossistema de inovação, com ações que promovem a cultura. E também o empreendedorismo no ambiente acadêmico e nas suas relações institucionais com organizações públicas e privadas no âmbito nacional e internacional.”

Neste contexto, destaca-se o número de trabalhos de extensão e da pesquisa acadêmica, junto à comunidade, o que estimula os alunos e professores a desenvolverem projetos práticos para a resolução de problemas. A intenção é que esses objetivos possam gerar soluções de impacto econômico e social para as pessoas e organizações, diz Ströher.

Outros fatores importantes que impactaram a melhoria da Ulbra no ranking foram o trabalho de internacionalização e as parcerias com instituições estrangeiras. “Também o investimento financeiro da Aelbra, mantenedora da Ulbra, nos ambientes acadêmicos e de inovação para apoiar a criação e o desenvolvimento de projetos de startups, por meio da Ulbratech e da Incubadora de Empresas”, enfatiza o diretor.

Percepção dos estudantes

Essas ações, além de apoiarem startups, realizaram várias atividades para estimular o empreendedorismo e a inovação na comunidade, acrescenta Ströher. Por fim, outro fator relevante para o posicionamento no ranking foi o envolvimento dos alunos para responderem questões sobre a cultura empreendedora da Ulbra. “Neste ano, triplicamos o número de alunos respondentes da pesquisa enviada pela organizadora do ranking”, conta o diretor da Ulbratech.

As dimensões de Cultura Empreendedora, Inovação e Extensão tendem a medir o que substancialmente influencia no grau de empreendedorismo de uma IES. Já as dimensões de Internacionalização, Infraestrutura e Capital Financeiro são aquelas que medem os meios, proporcionando as melhores condições para o desenvolvimento do protagonismo acadêmico.

Como é feita a pesquisa

O Ranking de Universidades Empreendedoras é feito a partir da coleta e análise de dados provindas de três diferentes fontes.

A primeira é a pesquisa de percepção, que tem como objetivo coletar a opinião dos estudantes. A coleta por meio dos embaixadores (alunos voluntários) é a segunda fonte, que visa obter informações autodeclaradas pelas universidades diretamente na plataforma da pesquisa.

Já a terceira forma ocorre por meio de dados de fontes secundárias, ou seja, base de dados complementares a partir das informações já existentes. A estratégia empregada nesse estudo utilizou a inovadora abordagem da perspectiva do aluno.

Além disso, usou de técnicas de parametrização que permitiram estudar os indicadores de forma isonômica, nivelando as respectivas notas pelo volume de sua comunidade acadêmica.

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