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TUDO IGUAL: ZÉ SEGUE GASTANÇA DE GG

Crédito: OC/Reprodução

Se parte do eleitorado cachoeirense votou em José Otávio Germano com base na promessa de economia dos gastos públicos, tão badalada durante a campanha, as próximas linhas causarão decepção. Afinal, quando teve sua primeira oportunidade de mostrar na prática, o prefeito eleito preferiu seguir gastando sem mais precisar, conforme já fazia seu antecessor, Sérgio Ghignatti. De acordo com apurações da jornalista Dalcira de Oliveira (apresentadora e produtora na Rádio Fandango), o contrato da Prefeitura para a divulgação de atos oficiais será oficialmente renovado. Ao menos é o que indicou o procurador jurídico da Prefeitura, Hélio Garcia. “Foi encaminhado pelo prefeito a renovação por 6 meses para o governo analisar melhor a situação”, justificou. Ainda de acordo com Garcia, o contrato está ainda “em confecção”. Embora ainda não tenha revelado o valor, dois pontos chamam a atenção: o contrato anterior encerrou sua vigência nesta segunda-feira (1º), no entanto, novas publicações já foram feitas com os valores correspondentes  serem pagos já elencados, apesar do novo contrato não estar ainda oficializado. Outro ponto é que a decisão do prefeito em seguir gastando sem mais precisar segue em constar no Portal de Transparência, tirando da população o seu direito de monitorar os gastos do dinheiro público.

A opção adotada pelo prefeito de Cachoeira do Sul segue a decisão do seu antecessor, que desde 2018, tinha à disposição – por iniciativa da Câmara de Vereadores – um sistema gratuito com valor legal, segundo a avaliação dos órgãos competentes da área: o Diário Oficial Eletrônico (DOE). Ainda assim, Germano segue a gastança sem necessidade, igualmente ao que fez Ghignatti. Os gastos, de acordo com os críticos da manutenção do contrato desnecessário frente ao DOE, giram em torno de R$ 500 mil ao ano. Ou seja, se mantiver sua decisão, Germano gastará mais R$ 2 milhões sem precisar, conforme Ghignatti já fez no seu mandato.

NO APAGAR DAS LUZES

Caso as próximas medidas de José Otávio sejam similares ao que foi feito na gestão anterior, melhor a população começar a preparar ainda mais o bolso. No fim do governo de Ghignatti, foram gastos mais R$ 25 mil em anuários, apesar do discurso permanente de necessidade de economia durante os quatro anos de mandato. Outra medida frequente foi a publicação oficial paga de situações que geraram questionamentos da comunidade, incluindo inauguração de banheiro público, cemitério e até promoções dentro da Prefeitura. Apesar de serem pautas ou de caráter particular ou interno, a gastança seguiu ainda assim e aumentando os valores já consumidos dos cofres municipais, ou seja, de taxas, tributos e impostos pagos pelo contribuinte cachoeirense.

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