Quando temos algum desentendimento com alguém, uma discussão acirrada, uma acentuada divergência, é muito bom estarmos cientes de que em qualquer briga entre duas ou mais partes não existe um vencedor. Mesmo que haja alguém supostamente declarado como tal, não o será integralmente, pois ninguém é vitorioso de verdade por agredir e ser agredido. Quando agredimos uma pessoa, seja pelo motivo que for, não estamos expressando qualquer energia positiva, em nenhum aspecto.da nossa vida, somente vibrações negativas. Portanto, desde o mais íntimo da nossa mente, do nosso coração, até o semblante que expressamos num momento desses, estarão plenamente identificados apenas com o que nos faz mal, muito mal.
Importante notar que toda essa carga, altamente destrutiva, se faz pesar contra nós que, no caso citado, somos os próprios agressores, quer dizer: nem precisamos que alguém nos agrida pra nos ferirmos sentimentalmente numa discussão, nós mesmos nos encarregamos de fazê-lo. É evidente pensar que já saímos perdendo pra nós mesmos o referido embate, mesmo agredindo o outro, que seria afinal nossa única intenção… e a recíproca sempre é verdadeira. Quem será vitorioso quando ambas as partes envolvidas numa discórdia só têm sofrimento e angústia para apresentar como troféu?
No máximo, vai dar empate, ou seja, os dois lados sairão perdendo de modo exatamente igual, empatados no malefício causado e sofrido. Só a harmonia nos faz bem, muito bem, porque a desarmonia nos faz mal, muito mal. Troquemos então o que nos prejudica pelo que nos beneficia, aí, sim, todo mundo sai ganhando, pois ao harmonizarmos qualquer situação, o que só depende de nós próprios, ao mesmo tempo em que somos beneficiados, também beneficiamos os outros…
O melhor de tudo é que a gente tem opção. A começar por concordar ou não com as afirmações acima.
Ótima semana, queridos leitores e leitoras!
Cleo Boa Nova é publicitário, consultor, escritor, músico e comunicador, autor dos livros “A Nossa Vida é a Gente Quem Cria. Senão Não Seria a Nossa Vida.” e “Viva Feliz o Dia de Hoje. Viva!” e autor-intérprete do CD “Paz e Alegria de Viver”.