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TCE aponta salários ilegais para dois servidores da Camara em 2017

O Tribunal de Contas do Rio Grande do Sul (TCE) apontou que a Câmara de Vereadores de Cachoeira do Sul pagou R$ 42.331,67 (2017) em salários ilegais para dois servidores. Segundo o TCE, os vencimentos foram para o diretor geral, Roger Rosano Zahn, e uma pensionista. Ainda de acordo com o órgão, o montante é resultado da soma do que foi pago além do teto remuneratório aos dois servidores de janeiro a junho de 2017.

Trevisan: presidente da Câmara em 2017 / Foto: Câmara

Na função de presidente do Legislativo Municipal na época, o agora secretário municipal, Paulo Trevisan, está ciente do apontamento e deve tomar as providências que julgar necessárias sobre a situação. Conforme explica, o alerta foi feito ainda no primeiro semestre sobre o teto com base no salário do prefeito (cerca de R$ 16 mil no período). Segundo Trevisan, a possibilidade de acordo ficou inviável com os servidores.

Outros ex-presidentes da Câmara também receberam apontamentos por salários irregulares. Sergio Franchini Moura (MDB) foi condenado a pagar multa de R$ 700, além de devolver R$ 10,9 mil. Já Homero Tatsch (PSDB) ainda não tem previsão de julgamento. Os casos foram conhecidos em 2017. No período, os dois não ocupavam mais a função de vereador.

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