O Banco Central reduziu, pela terceira vez consecutiva, a Selic, a taxa de juros básicos da economia. A decisão foi pela redução de 0,5%, o que deixa a taxa Selic em 12,25% ao ano.
O Comitê de Política Monetária, órgão do Banco Central que estabelece os juros, apontou para novos cortes de 0,5% nas próximas reuniões. Mas o Banco Central alerta que o cenário econômico exige cautela dos países emergentes. Já que o ambiente externo continua adverso, com a elevação dos juros nos Estados Unidos, a inflação elevada em diversos países e tensões geopolíticas, especificamente o conflito Israel-Hamas.
No Brasil, os indicadores seguem para uma desaceleração da economia nos próximos trimestres. O Copom projeta uma inflação para 4,7% em 2023.
TAXA SELIC É O PRINCIPAL INSTRUMENTO DE CONTROLE DA INFLAÇÃO
A Selic é o principal instrumento do Banco Central para controlar a inflação. O acumulas do IPCA – Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo – que mede a inflação – dos últimos 12 meses chegou a 5,19%. Ela também influencia o crédito para crescimento da economia do país. Quanto mais alta, menor o estímulo para consumo e investimento.
A Confederação Nacional da Indústria se posicionou após a decisão do Banco Central, e disse que o corte é insuficiente para impedir a queda do crescimento econômico. A CNI disse que espera cortes mais intensos na taxa de juros próximas reuniões, uma vez que o cenário é de controle da inflação.
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