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Tarifa branca: sistema permite que consumidor pague menos pela energia

 

 

 

Consumidores devem ficar atentos aos horários para pagar menos pela energia. Foto: Divulgação

A partir deste 1º de janeiro, a maior parte dos brasileiros pode aderir à chamada tarifa branca, em que o custo da energia elétrica varia conforme o momento do dia em que acontece o consumo.

A modalidade pode representar economia na conta de luz para quem se ajustar aos horários mais baratos, mas é preciso tomar bastante cuidado. Há perigo de aumento da despesa para quem não tiver um padrão de uso adequado.

A tarifa branca entrou em vigor em 2018, inicialmente para grandes consumidores, acima dos 500 quilowatts-hora (kWh) no mês. Em 2019,

Agora, passa a ser uma opção para quem está ligado ao sistema de baixa tensão — até 2,3 quilovolts, o que inclui as redes de 127 volts e de 220 volts comuns no Rio Grande do Sul —, não importa o nível de consumo. De forma geral, são abrangidos os usuários residenciais e pequenos comércios. Só não pode aderir a população que já desfruta de condições diferenciadas, como a tarifa social e o pré-pagamento.

IMPORTANTE

No modelo convencional, o usuário paga um valor único pela eletricidade, não importa a hora do consumo. No caso da tarifa branca, são três valores diferentes. O mais caro é para o horário de ponta, aquele em que mais gente usa a rede. Há ainda um valor médio para o horário intermediário e uma tarifa mais baixa para o horário em que o consumo é menor, que vale também para finais de semana e feriados. Os valores e horários variam conforme a concessionária.

ATENÇÃO

Como saber se vale a pena? “É muito importante que o consumidor, antes de optar pela tarifa branca, conheça seu perfil de consumo”, alerta a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). “Quanto mais o consumidor deslocar seu consumo para o período fora de ponta, maiores são os benefícios desta modalidade. Todavia, a tarifa branca não é recomendada se o consumo for maior nos períodos de ponta e intermediário e não houver possibilidade de transferência do uso dessa energia elétrica para o período fora de ponta. Nessas situações, o valor da fatura pode subir. Por isso, é bom ter atenção ao solicitar a mudança”.

RECOMENDAÇÃO

A Aneel recomenda que os usuários comparem suas contas com a aplicação das duas tarifas, fazendo uma simulação com base em seus hábitos de uso de equipamentos.

RGE

Tarifa convencional (por kW)
Qualquer horário: R$ 0,56

Tarifa branca
Hora de ponta (18h às 20h59min): R$ 0,99
Hora intermediária (17h às 17h59min e 21h às 21h59min): R$ 0,64
Fora de ponta (demais horários): R$ 0,45

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