Professores indignados foram para frente da Prefeitura e dão aval para o sindicato ingressar na Justiça. fotos: Divulgação
O Sindicato dos Professores Municipais (Siprom), de Cachoeira do Sul, vai entrar na Justiça contra o corte de salários anunciado pela Prefeitura. A decisão foi tomada após o encontro que aconteceu na manhã desta terça-feira (22) entre a direção do Siprom e o prefeito Sergio Ghignatti.
De um lado o governo sustenta que é preciso realizar uma “correção” para evitar o efeito cascata e desta forma pagar o piso nacional da categoria. De outro, o magistério, que mesmo em férias, protesta e não está também descartada a possibilidade de greve no início do ano letivo de 2019.
A intenção do governo é criticada pelos professores, por isto, a direção do Siprom ingressará com uma ação contra o corte de salários, anunciados para este mês, e também quer transparência nos cálculos elaborados pela equipe do Governo Ghignatti.
Nesta manhã, enquanto a direção do Siprom cobrava explicações do prefeito, na rua em frente ao gabinete, os professores (com camiseta preta) manifestavam indignação. Eles foram apoiar a direção do sindicato que considera a medida de Ghignatti como uma “bomba” e não concorda com as justificativas para realizar corte de salários.
ASSEMBLEIA
Além do ingresso na Justiça, o Siprom convoca os professores para uma assembleia no próximo dia 1º de fevereiro, às 18h, no Grêmio Náutico Tamandaré. Não está descartada a possibilidade de greve diante do quadro de instabilidade criado magistério com a intenção do Governo Ghignatti.
