Ícone do site Cachoeira do Sul em tempo real

Siprom pede respeito aos direitos e à dignidade dos professores

 

 

 

O Sindicato dos Professores Municipais (Siprom), de Cachoeira do Sul, resolveu engrossar o caldo contra a Prefeitura. Depois de ingressar na Justiça contra o prefeito Sergio Ghignatti que decidiu cortar salários dos professores, alegando efeito cascata se pagar o piso da categoria, o sindicato estampa no centro da cidade outdoores com os dizeres: “Prefeito, pare!. Respeito o professor, seus direitos e dignidade”.

Um dos outdoores está em um terreno localizado no cruzamento das ruas Saldanha Marinho com a Milan Krás. A tomar esta decisão, o Siprom alerta ao Governo Ghignatti que não aceita de maneira alguma o corte de salários e ainda o não pagamento do piso nacional do magistério para os professores aposentados.

O advogado do Siprom, Fábio Proença, já ingressou com uma petição da Justiça solicitando que o prefeito cumpra a decisão judicial para pagamento do piso do magistério. “Os professores têm um plano de carreira existente há 18 anos e agora a Prefeitura quer promover alteração para pagar o piso, o que não concordamos”, afirmou Proença, acrescentando que se não houver o cumprimento da determinação judicial por parte do prefeito Sergio Ghignatti, não está descartado o pedido de bloqueio de contas do governo.

O embate entre Prefeitura e Siprom começou em janeiro, quando em correspondência aos professores, a Prefeitura alegou que haveria corte de salários para evitar o efeito cascata e, assim teria condições pagar o piso nacional. Uma reunião entre a direção do sindicato com o prefeito foi realizada, mas não houve acordo. O certo que existe descontentamento geral da categoria e, por isto, o Siprom resolveu pressionar ainda mais  o Governo Ghignatti.

Sair da versão mobile