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Setembro Amarelo: vamos falar sobre suicídio?

Setembro Amarelo em Cachoeira do Sul / Crédito: Ass. Com.

Setembro Amarelo em Cachoeira do Sul / Crédito: Ass. Com.

O Centro de Atenção Psicossocial – Caps II, através da Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), vai implementar os temas de valorização da vida e prevenção ao suicídio à rotina dos grupos e oficinas terapêuticas durante todo o mês, em alusão à Campanha Setembro Amarelo. Segundo a coordenadora da rede, psicóloga Lisiane Homrich, as demais unidades que compõem o setor também estarão adaptando o conteúdo aos seus públicos-alvo. No Caps II, acrescenta a servidora, as atividades de conscientização abrangerão os grupos de convivência de familiares dos usuários do serviço, assim como os grupos formados por pacientes portadores de transtornos pesados, de ansiedade e de transtorno afetivo bipolar.

Ao mesmo tempo, a coordenação do Caps II aplicará as questões de combate ao suicídio por meio das oficinas terapêuticas, desenvolvidas três vezes por semana pela unidade. “O tema é relevante e complexo e, mais do que nunca, estaremos atentos e receptivos aos usuários do SUS em sofrimento mental”, destaca a psicóloga, lembrando que os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) estão à disposição daquelas pessoas que reconhecem a necessidade de ajuda ou dos familiares que lidam com pessoas acometidas de algum transtorno mas que não conseguem fazê-lo.

 

A CAMPANHA

O Setembro Amarelo é uma iniciativa do Centro de Valorização da Vida (CVV), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Brasileira de Psiquiatria e consiste na campanha nacional pela conscientização sobre a prevenção ao suicídio. No Brasil, o suicídio é considerado um problema de saúde pública e sua ocorrência tem aumentado muito entre jovens, sobretudo no contexto pós-pandemia da Covid-19. De acordo com números oficiais do Ministério da Saúde, 32 brasileiros tiram a própria vida por dia em média, causando mais mortes que a AIDS e a maioria dos tipos de câncer.

No Sistema Único de Saúde (SUS), a Atenção Primária à Saúde (os postos de saúde) é a porta de entrada para o tratamento dos usuários em sofrimento psíquico e desempenha papel fundamental na abordagem dos transtornos mentais, principalmente os leves e moderados, não só por sua capilaridade, como também por conhecer a população, o território e os determinantes sociais que interferem nas mudanças comportamentais, dispondo de melhores condições para apoiar o cuidado. Diferentes níveis de complexidade compõem o quadro, sendo os CAPS – Centro de Atenção Psicossocial, em suas diferentes modalidades, pontos de atenção estratégicos da RAPS. São serviços de saúde de caráter aberto e comunitário, constituídos por equipe multiprofissional e que atuam sobre a ótica interdisciplinar.

ONDE PROCURAR AJUDA

– CAPS e unidades básicas de saúde (saúde da família, postos e centros de Saúde).

– UPA 24H, SAMU 192 e HCB

– Centro de Valorização da Vida (CVV) – 188 (ligação gratuita)

 

UNIDADES DA RAPS

Caps i (Centro de Atenção Psicossocial Infanto-Juvenil, na Rua Isidoro Neves da Fontoura, nº 426)

Caps II – (Centro de Atenção Psicossocial II, na Rua Marechal Floriano, nº 207)

Caps AD (Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Outras Drogas, Rua Saldanha Marinho, nº 536)

Ament (equipe multiprofissional de atenção especializada em saúde mental, na Rua David Barcelos, nº 568)

TeAcolhe (Centro Macrorregional de Referência em Transtorno do Espectro do Autismo, Rua 7 de Setembro, nº 440)

TeAtende (Centro Municipal do Autismo, Rua David Barcelos, nº 568)

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