SES recomenda vacinação contra Covid-19 em profissionais da saúde que trabalham regular e presencialmente

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SES recomenda vacinação contra Covid-19 em profissionais da saúde que trabalham regular e presencialmente
ATUALIZAÇÃO / COVID-19
10 de fevereiro de 2021 - vacinação drive thru 4

Imunização: governo do Estado recomenda aplicação somente em profissionais que trabalham presencial e rotineiramente na área da saúde / Foto: PMCS/Divulgação

A Secretaria da Saúde (SES) recomenda aos municípios que, nesta etapa da campanha de vacinação contra a Covid-19, sejam imunizados os profissionais da saúde que trabalham regular e presencialmente, em especial aqueles que têm contato direto com pacientes suspeitos ou confirmados de Covid-19 e ainda não receberam a primeira dose, além dos idosos com 85 anos ou mais.

“Precisamos fazer chegar as vacinas aos grupos que realmente mais precisam”, ressalta a secretária Arita Bergmann. “Entendemos a ansiedade da população em querer se vacinar e desejamos poder atender a todos, mas este é um recurso escasso e precisamos ter critérios claros e objetivos de quem tem preferência em receber o imunizante primeiro.”

A posição da SES, desde o recebimento das primeiras doses, foi vacinar quem está mais suscetível ao vírus ou a ter complicações graves e vir a óbito, seguindo os preceitos do Ministério da Saúde. Uma vez que todos esses grupos sejam vacinados, pode-se partir para a imunização de outras parcelas da população.

A SES aguarda posição do Ministério da Saúde, que foi acionado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na última segunda-feira (8/2), para dar mais transparência à lista de grupos prioritários e à extratificação das prioridades, mesmo dentro desses grupos.

O diretor de Auditoria do SUS e integrante do Comitê de Dados do Rio Grande do Sul, Bruno Naundorf, apresenta informações sobre a pandemia no Estado que deixam claro que os idosos (60 anos ou mais) são os mais propensos a morrer da doença. Entre todos os óbitos ocorridos em função da Covid-19, quase 82% tinham 60 anos ou mais. Confira o gráfico:

óbitos 60 anos covid