Série “Os Clássicos” – da Editora OCorreio – traz “Os Sertões”

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Série “Os Clássicos” – da Editora OCorreio – traz “Os Sertões”
EDITORA OCORREIO
26 de dezembro de 2019 - Euclides da Cunha / 15 de agosto na História / Crédito: Reprodução

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A série “Os Clássicos” – iniciativa da Editora OCorreio (OCed) – segue com mais uma obra indispensável da literatura naiconal: “Os Sertões”, de Euclides da Cunha, publicada em 1902, é considerada pré-modernista, em função do poder crítico e das profundas convicções sociopolíticas.

Euclides da Cunha usou uma linguagem furta em termos científicos e apresentou na obra, no qual o tema principal é a Guerra de Canudos, um verdadeiro retrato do Brasil no fim do século XIX, discutindo problemas que transcendem o conflito que ocorreu no interior da Bahia.

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O autor, adepto do determinismo, teoria que afirma ser o homem influenciado (determinado) pelo meio, pela raça e pelo momento histórico, dividiu “Os Sertões” em três partes: A terra (o meio), O homem (a raça) e A luta (o momento).

Euclides da Cunha (1866-1909) foi um escritor, jornalista e professor brasileiro. Enviado como correspondente ao Sertão da Bahia, pelo jornal O Estado de São Paulo, Cunha cobriu a guerra no município de Canudos.

Nasceu em Cantagalo, Rio de Janeiro, no dia 20 de janeiro de 1866. Filho de Manuel Rodrigues da Cunha Pimenta e Eudósia Alves Moreira da Cunha, a partir de 3 anos, viveu entre fazendas na Bahia e o Rio de Janeiro, com tios que o criaram depois que ficou órfão de mãe.

Em 1885, com 19 anos, ingressou na Escola Politécnica, mas por falta de recursos transfere-se para a Escola Militar da Praia Vermelha. Nessa época, escrevia para a revista da escola, “A Família Acadêmica”.

Por afrontar o Ministro da Guerra do Império, foi expulso da Academia. Em 1889 segue para São Paulo e publica no jornal O Estado de São Paulo, uma série de artigos onde defende os ideais republicanos.

Em 1893, Euclides da Cunha foi para São Paulo trabalhar na administração da Estrada de Ferro Central do Brasil. Foi chamado para servir à Diretoria de Obras Militares, na época da Revolta da Armada, que pretendia derrubar o governo de Floriano Peixoto. Mesmo leal a Floriano, criticou o governo na Gazeta de Notícias. Foi contra o tratamento aos presos políticos e contra a pena de morte.

Nomeado Superintendente de Obras Públicas de São Paulo, em 1896, Euclides da Cunha foi trabalhar em São Carlos do Pinhal.

Em agosto de 1897, embarcou para a Bahia, como correspondente de guerra, para testemunhar pessoalmente o que estava ocorrendo. Suas mensagens eram transmitidas por telégrafo para o jornal paulista. Permaneceu no sertão baiano até outubro do mesmo ano.

Ao regressar de Canudos, Euclides foi para São José do Rio Pardo, em São Paulo, para administrar a construção uma ponte sobre o Rio Pardo. Nesse período, começou a escrever “Os Sertões”, obra que publicou em 1902 e que o consagrou no panorama cultural brasileiro.

Em 1903, Euclides da Cunha foi aclamado membro do Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro e eleito para a Academia Brasileira de Letras.

Suspeitando que estivesse sendo traído por sua esposa, seguiu para a casa do suposto amante (que era oficial do Exército e atirador), e sem êxito tentou alvejar o homem, mas acabou morto com três tiros no coração. Anos mais tarde, seu filho tenta uma vingança, mas teve o mesmo fim do pai.

Euclides da Cunha faleceu no Rio de Janeiro, no dia 15 de agosto de 1909.

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