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Seres livres é o que somos.

É comum em nossos relacionamentos querermos que os outros façam aquilo que achamos que eles devam fazer, mesmo que eles próprios não queiram. Partindo daí, e pensando bem e honestamente, se tivermos essa postura, deveremos também conceder às outras pessoas o pleno direito de decidir sobre como devemos proceder em situações que só a nós compete a decisão. Mas normalmente não queremos essa intervenção, ninguém a quer, e com razão, pois cada um tem seus próprios motivos que transcendem a compreensão, o entendimento e os sentimentos de terceiros. É o típico caso de “não fazer para os outros o que não queremos que os outros façam para nós”.

Pois o livre-arbítrio, a liberdade plena de decidir, e responder, sobre os nossos atos pertence a nós, a cada um de nós, igualmente. E quanto mais ficarmos apegados ao comportamento dos outros, menos atenção daremos às possibilidades de melhorar a nossa própria performance rumo a uma vida mais tranquila, mais evoluída e mais prazerosa, em que nos tornemos livres das amarras que usamos contra nós próprios, começando por nos aprisionar à conduta alheia.

Vivemos para ser livres, seres livres é o que somos, com o dever apenas de merecer a liberdade que já nos foi dada, desde sempre, através dos plenos poderes que temos de criar a realidade que desejamos, do jeito que quisermos. Todo o respeito, o espaço e a liberdade que damos sempre irá se traduzir no respeito, no espaço e na liberdade que recebemos… do tipo “Dá e receberá”, conforme já bem disse Jesus Cristo.

O melhor de tudo é que a gente tem opção. A começar por concordar ou não com as afirmações acima.

Ótima semana, queridos leitores e leitoras!

Cleo Boa Nova é publicitário, consultor, escritor, músico e comunicador, autor dos livros “A Nossa Vida é a Gente Quem Cria. Senão Não Seria a Nossa Vida.” e “Viva Feliz o Dia de Hoje. Viva!” e autor-intérprete do CD “Paz e Alegria de Viver”.

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