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Um crime bárbaro na Região Central mobilizou a Polícia em busca de elucidar circunstâncias e motivação. Segundo as apurações, o policial militar que teria matado sua ex-companheira e a mãe dela não aceitava o fim do relacionamento, o que motivou os crimes em Toropi, na tarde desta segunda-feira (24), conforme a principal linha de investigação. Após o crime, Arlen Vieira Trindade, 29 anos, teria cometido suicídio.
O caso ocorreu na casa das vítimas – Claudia Urban Soares, 25 anos, e Delmi Urban Soares, 55 anos, na localidade de Passo do Galvão, no interior de Toropi.
Claudia estaria separada de Trindade desde agosto de 2020. A mulher foi baleada no peito e chegou a ser socorrida, mas não resistiu aos ferimentos e morreu no hospital de São Pedro do Sul. Já a mãe dela morreu no local.
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A ex-companheira teria entrado na Justiça com uma ação pedindo pensão alimentícia para a filha do casal, que tem pouco mais de 1 ano. O policial militar já teria ameaçado Cláudia, ainda no começo do mês, que teria feito um boletim de ocorrência contra ele, mas não solicitou medidas protetivas. A filha do casal estava na residência no momento do crime.
Durante a investigação, a Polícia busca elucidar se Delmi foi morta por causa da relação com a filha e por morarem juntas ou por tentar impedir o ataque contra a filha.
O PM morava em Porto Alegre, onde estava lotado no batalhão do Bairro Restinga.
As duas vítimas foram veladas na Igreja Nossa Senhora Aparecida do Passo do Galvão, em Toropi. Já o sepultamento ocorreu no cemitério da localidade.
