Uma comissão de servidores já fez a sugestão. O Sindicato dos Professores municipais também indicou o caminho para economizar dinheiro da população. Agora, o ex-secretário municipal, Luciano Lara, reforça o coro pela implantação do Diário Eletrônico na Prefeitura de Cachoeira do Sul. “O prefeito já deixou claro que vai continuar até o fim do mandato”, revela Lara sobre a insistência do chefe do Executivo Municipal Sérgio Ghignatti em gastar mais de R$ 500 mil por ano do dinheiro dos cachoeirenses. “É uma decisão dele. A maioria da população pensa de forma diferente. Mas é ele que detém o poder da caneta”, lamenta o ex-secretário que foi exonerado com a alegação de economia. “Se fosse mesmo para economizar, está aí o Diário Eletrônico caindo de bandeja”, estranha Lara.
Lara estranha falta de ação do prefeito e insistir em seguir gastando dinheiro público / Foto: OC
O também presidente do Partido Social Democrático (PSD) em Cachoeira do Sul ainda lembra de outro impasse: o Estacionamento Rotativo na cidade. “Eu fiz o projeto. Mas o que foi mandado para Câmara foi outro”, aponta. “Seriam 20% de retorno ao Município. Diminuiu para 12%”, acrescenta sem entender o motivo para o prefeito ter entregue uma proposta diferente e com redução do valor que iria os cofres públicos, beneficiando a empresa que ganharia o direito de arrecadar com a cobrança imposta aos condutores em Cachoeira.
O projeto acabou retirado da Câmara de Vereadores após a polêmica em torno da implantação do sistema. Mas o assunto deve retornar ao cenário político em breve. A diferença é que será sem a participação direta do autor da proposta original que acabou modificada sem explicações ao então secretário municipal e homem de confiança do prefeito.
A Câmara de Cachoeira aprovou o Diário Eletrônico em abril de 2017. Já a Prefeitura de Novo Cabrais implantou o sistema e já começou a economizar dinheiro público.
