Ícone do site Cachoeira do Sul em tempo real

Seleção brasileira tentar superar sua pior crise

Há pelo menos 15 anos, a seleção brasileira vem perdendo o protagonismo no mundo do futebol. Na Copa de 2006, a primeira após o penta, ainda havia excelentes jogadores, embora o desempenho tenha sido fraco. No entanto, desde então, a queda de nível acentuou-se tanto que, atualmente, a “amarelinha” já não assusta nem adversários modestos. Isso poderá mudar com a possível chegada de Ancelotti? Se você gosta de fazer previsões esportivas, acesse o site e dê os seus palpites.

As gerações passadas cresceram acostumadas a ouvir que o Brasil era o “País do Futebol”. No entanto, essa realidade já parece distante. Não só a seleção mas também os jogadores brasileiros perderam o protagonismo que tinham. Desde 2002, o país não vence uma Copa e, desde 2007, nenhum jogador nascido aqui recebe o prêmio de melhor do mundo.

Dessa forma, a seleção já está há cinco Mundiais sem levantar o caneco, igualando sua pior seca. Esse longo período sem títulos aconteceu outras duas vezes: entre 1930 e 1958 e de 1974 a 1994. Porém, ambos os casos são muito diferentes da fila atual.

Isso porque, no primeiro período, o futebol profissional ainda estava no começo, e o Brasil começava a formar seus craques e seu estilo de jogo. De todo modo, a seleção conseguiu um vice-campeonato em 50, antes de vencer seu título inaugural oito anos mais tarde.

Já no segundo período de seca, a seleção formou verdadeiros esquadrões e muitos craques defenderam a amarelinha. A exibição na Copa de 1982, por exemplo, ainda é exaltada por fãs de futebol em todo o mundo.

O momento atual, por outro lado, é reflexo direto da queda de qualidade do futebol brasileiro. Hoje em dia, entre Brasil e Marrocos não há favorito. O futebol está muito nivelado, e a seleção briga no “meio da tabela”. Prova disso é que, nos últimos cinco Mundiais, o país foi eliminado assim que enfrentou o primeiro europeu em um mata-mata. Os algozes foram: França (2006), Holanda (2010), Alemanha (2014), Bélgica (2018) e Croácia (2022).

Carlo Ancelotti conseguirá mudar essa realidade? Atualmente, seria pedir demais que o Brasil voltasse a ser a potência de outrora. Entretanto, é possível, ao menos, voltar a ser competitivo. E essa será a missão do italiano: resgatar a dignidade do futebol brasileiro, o único pentacampeão mundial.

A tarefa não será fácil, mas se o Brasil não conta com os craques de anos atrás, não se pode dizer que não tenha bons jogadores. É possível, com o material humano de hoje, fazer um time que possa brigar de igual para igual com as principais seleções do momento. Vejamos, portanto, o que o futuro nos reserva.

Sair da versão mobile