Crédito: IBPecan
A seca que atingiu o Rio Grande do Sul teve impacto na produção de noz-pecã, resultando em uma quebra estimada em cerca de 27% no ano. Um exemplo da consequência do cenário é a maior produtora do país, a Pecanita, de Cachoeira do Sul – com 700 hectares contínuos plantados, sendo 150 hectares irrigados, que registrou uma perda de 40% nesta safra. Foram 200 toneladas a menos. Avaliações da empresa apontam floração para boa safra, mas falta de água até para a irrigação. Era esperada uma produção até 20% mais baixa devido à bienalidade negativa, mas o estresse hídrico derrubou mais a produtividade média das nogueiras – que é de 1 mil a 1,5 mil quilos por hectare.
A colheita – que vai de abril a junho – era estimada em 6,760 mil toneladas, mas deve fechar abaixo de 4 mil toneladas.
Emater e Instituto Brasileiro de Pecanicultura estão revendo os números da safra. No ano passado, a colheita no Estado tinha sido recorde, de 5,541 mil toneladas.
Uma nogueira começa a produzir comercialmente de 8 anos a 10 anos após o plantio e atinge a maturidade produtiva por volta de 15 anos.
O Estado é o maior produtor de noz-pecã do Brasil, com 71% da área plantada, seguido por Santa Catarina (21%) e Paraná (8%), segundo o IBPecan.