A Screw Indústria Metalmecânica atua em projetos avançados para aumentar a sua internacionalização. A fornecedora de peças para máquinas e equipamentos agrícolas registrou retração nas vendas no primeiro semestre deste ano, mas projeta a ampliação de seus negócios na Itália e nos Estados Unidos. A projeção tem base nas exportações para a Argentina, iniciadas em 2015. No país vizinho, a Screw colocou uma filial em 2016.
Os projetos de investimento incluem ainda a Europa, de acordo com o diretor-presidente, João Streit. No mercado europeu, a Screw passou a ingressar no dia 22 de julho, quando venceu a primeira etapa do leilão judicial na Itália, na cidade de Ostiglia, onde deverá abrir Screw Itália. O processo já entrou em uma segunda fase. Outro plano cogita uma unidade própria nos Estados Unidos.
Em 2012, a Screw inaugurou um pavilhão com 18 mil metros quadrados, na época, em uma área de 73 hectares nas proximidades da BR-153. Atualmente, a estrutura conta com 35 mil metros quadrados.
Segundo apurações da indústria, a retração foi de 7,5% nas vendas no primeiro semestre do ano. No entanto, a retomada parece estar mais próxima, uma vez que o setor do agronegócio brasileiro segue com recordes e preços considerados favoráveis.
A produção de máquinas, em 2020, deve ficar em cerca de 4 mil unidades de colheitadeiras. A média de anos anteriores foi de 10 mil. Ainda assim, a Screw prevê a contratação de mais cem funcionários em breve. Para tanto, está recebendo currículos e já analisando as prováveis admissões. No Grupo AgroScrew, as previsões apontam para 150 novas contratações. A indústria, atualmente, contabiliza cerca de 550 funcionários, sendo 380 na Screw.
Saiba mais
A metalúrgica de Cachoeira do Sul tem 25 anos e pertencente ao Grupo AgroScrew, que tem 55 anos de trajetória, englobando ainda as empresas Usiagro e Agro-Pertences, além da Screw Argentina.