Num cenário de completo abandono, a Rua Moron, na descida para a Praia Velha de Cachoeira do Sul, está tomada pelo mato e um forte cheiro de esgoto de um chorume verde e fétido que corre no leito da via nas imediações da empresa Pradozem. A situação vem se arrastando desde o começo da primavera e até o momento não há qualquer indicativo de que haverá uma solução.
Quem passa pelo local percebe claramente que, pelo odor, possivelmente não se trate de esgoto comum, mas de algum tipo de rejeito putrefato que escorre rua abaixo até as águas do Rio Jacuí. Relatos de moradores dão conta de que, nesses dias de sol forte e calor, o mau odor chega a provocar dor de cabeça. (continua abaixo da publicidade)
“QUESTÃO GRAVE DE SAÚDE PÚBLICA”, DIZ MORADOR DA RUA MORON
À noite, quem incomoda são os mosquitos, que se proliferam e invadem as casas em grandes quantidades. “Isso aqui é uma vergonha. É uma questão grave de saúde pública”, reclama o aposentado Luiz Bittencourt, morador da Rua Moron.
A reportagem do Portal OCorreio tentou contato com a Pradozem, mas ninguém da direção foi encontrado para comentar o assunto. No final do ano passado, ainda durante o Governo Ângela Schuh, o então secretário municipal de Meio Ambiente, Álisson Boÿink, informou à Rádio Fandango que elaborou um relatório sobre a situação da Rua Moron e encaminhou à Fundação Estadual de Proteção Ambiental (Fepam). Biólogo de formação, Boÿnk é servidor concursado do município e integra o quadro técnico da área ambiental da Prefeitura. A Secretaria de Meio Ambiente, antes comandada por ele, agora tem como secretário André Mateus Silveira na gestão do prefeito Leandro Balardin.
A reportagem também tentou contato nesta sexta-feira (10) com a secretaria, mas o telefone oficial (51) 3724-6044 está como “programado para não receber chamadas”, segundo mensagem eletrônica da operadora Oi.
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Situação da Rua Moron requer medidas por parte do poder público
