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Mais uma rinha de galo é flagrada e 31 são autuados pela Brigada na região

Rinha de galo é prática criminosa que pode resultar em detenção para quem promove, aposta ou apenas assiste / Foto: Divulgação

Rinha de galo é prática criminosa que pode resultar em detenção para quem promove, aposta ou apenas assiste / Foto: Divulgação

Apesar de ser uma prática criminosa, a promoção de rinha de galos tem acontecido com certa recorrência na região. A mais recente foi desmantelada na última quinta-feira (14) por policiais do 2º Batalhão de Polícia Militar em Rio Pardo. Na ação, 31 pessoas envolvidas na organização e na participação foram autuadas pela Brigada Militar pelo crime de maus tratos a animais na propriedade situada no interior do município.

A operação de polícia de proteção ambiental envolveu guarnições da Força Tática do 2º BPM e do 2º Grupo de Polícia Militar Ambiental de Rio Pardo. Foram apreendidos 32 galos mura (Gallus gallus domesticus), pulseiras personalizadas, esporas plásticas, medicamentos, balança digital e equipamentos cirúrgicos utilizados nos animais.

Nos últimos quatro anos, outras rinhas de galo foram flagradas na região. Casos de maior repercussão foram registrados em Formigueiro e Candelária.

Rinhas de galo traz implicações criminais para promotores e participantes

Promover ou participar de rinhas de galo é uma prática proibida no Brasil, considerada crime pela legislação vigente. Além de ser um ato de crueldade contra os animais, essa atividade está enquadrada como infração penal pela Lei nº 9.605/1998, conhecida como Lei de Crimes Ambientais.

O que diz a lei?

De acordo com o artigo 32 da Lei de Crimes Ambientais, é crime “praticar ato de abuso, maus-tratos, ferir ou mutilar animais silvestres, domésticos ou domesticados, nativos ou exóticos”. A pena prevista para quem comete essa infração é de:

Responsabilidades e agravantes

Além disso, é comum que rinhas de galo estejam associadas a outras infrações, como:

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