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Região Central registra caso de febre amarela em bugio

Crédito: Pixabay

Restinga Sêca confirmou caso de febre amarela em um bugio. O animal foi encontrado na localidade de São Miguel do Novo, nas proximidades do trevo de acesso ao Município. É o primeiro caso de febre amarela confirmado na Região Central em 2021.

O bugio foi encontrado morto no dia 14 de junho em trecho próximo da ERS-149. Outros 15 animais mortos foram identificados entre abril de 2020 e julho de 2021, mas sem a confirmação do vírus.

Os órgãos sanitários passam a fazer uma busca ativa na população das redondezas onde o animal foi encontrado para averiguação sobre a imunização contra a febre amarela.

A orientação que passa a ser difundida é buscar a vacina contra a doença. Doses estão disponíveis no Sistema Único de Saúde, com observação ao intervalo de 14 dias entre a vacina da Covid-19 e da febre amarela.

A comunidade também deve ficar atenta à mortandade de bugios.

Até 14 de agosto, eram 103 casos confirmados de febre amarela em bugios no Rio Grande do Sul, na Região Metropolitana, Serra Gaúcha, Vale do Rio Pardo e divisa com Santa Catarina. A cidade mais próxima com caso registrado era Santa Cruz do Sul.

Sintomas

Os primeiros sintomas de febre amarela em humanos são febre alta e repentina, dor de cabeça duradoura, falta de apetite e dores musculares.

Saiba mais

Os bugios não transmitem a doença para humanos, mas seus casos servem como alerta para a propagação do vírus. Nos humanos, em áreas urbanas, o principal vetor da doença é o mosquito Aedes aegypti, mesmo da transmissor da dengue.

A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, que pode ser silvestre ou urbana. O vírus é transmitido por mosquitos transmissores infectados e não há transmissão direta de pessoa a pessoa. Os casos que ocorrem no Brasil são silvestres, quando o vírus é transmitido por mosquitos que vivem em áreas de mata. Desde 1942, não existem casos de febre amarela urbana, transmitida pelo Aedes aegypti. Em área de matas, a morte de primatas não humanos (epizootias) servem de sentinelas da chegada do vírus em determinada região.

O Estado não registrava a presença do vírus causador da febre amarela desde 2009.

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