Quando Jesus Cristo disse “A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória”, deixou claro que tudo o que fazemos, ou plantamos, sempre irá se refletir na nossa vida através do que nos acontece, como justa e merecida colheita das nossas próprias iniciativas. Aliás, nunca é demais lembrar como é que plantamos o que colhemos: por meio dos nossos pensamentos, sentimentos, palavras e atos. E colhemos através das situações, das pessoas, das coisas e dos fatos que se apresentam para nós a cada instante.
Sendo assim, todas as vezes que não perdoamos alguém, seja pelo motivo que for, estamos nos isentando da responsabilidade que só nós temos pelo que nos acontece, pois se não tivéssemos plantado o que gerou aquela colheita indesejável, ela nunca chegaria a nós. No momento em que tivermos a total convicção de que somente colhemos o que plantamos, e quisermos viver cada vez mais felizes, é a nós mesmos que devemos perdoar sempre que algo desagradável nos acontecer, pois fomos nós que criamos aquilo pra nossa vida, e não os outros, que apenas trouxeram o que nos viria infalivelmente, já que a colheita é obrigatória. Se às vezes parecem injustas certas colheitas que fazemos, com certeza não são… Injusto seria se tivéssemos que colher o que outra pessoa plantasse, não é mesmo?
E como saber se nos perdoamos de verdade? Quando não atribuímos aos outros a responsabilidade pelo que nos acontece, deixando de nos autopunir através de mágoas, ódio e rancores, evitando sofrimentos que poderiam durar dias, meses, anos ou o resto de nossas vidas inclusive. Além disso, estaremos garantindo as mais positivas colheitas para viver daqui pra frente, graças a esse plantio super positivo que fazemos com essa lúcida postura aí.
O melhor de tudo é que a gente tem opção. A começar por concordar ou não com as afirmações acima.
Ótima semana, queridos leitores e leitoras!
Cleo Boa Nova é publicitário, palestrante, escritor, músico e comunicador, autor dos livros “A Nossa Vida é a Gente Quem Cria. Senão Não Seria a Nossa Vida” e “Viva Feliz o Dia de Hoje. Viva!” e autor-intérprete do CD “Paz e Alegria de Viver”.