O PSDB e o MDB estão em tratativas para analisar a viabilidade de uma fusão, impulsionados pela iniciativa do deputado Aécio Neves. No entanto, a proposta enfrenta resistência interna, especialmente do presidente nacional do PSDB, Marconi Perillo, que prefere buscar uma aliança com o PSD. As divergências estão dificultando a definição de estratégias eleitorais, especialmente com a saída de governadores tucanos para o PSD.
Para abordar a movimentação, a presidente do diretório estadual do PSDB, Paula Mascarenhas (que também é secretária executiva de Relações Institucionais no governo de Eduardo Leite), participou do Vale Informação – da Rádio Vale FM 99.1, nesta terça-feira (4). Segundo explicou, o partido não será extinto, mas projeta seu futuro a partir de um cenário em consequência da polarização no país:
Bastidores políticos em Brasília indicam que PSDB pretende concretizar as tratativas partidárias ainda neste ano. A sigla também está inclinada a apoiar a candidatura do governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, à Presidência da República em 2026.
Atualmente, o gaúcho é um dos três governadores tucanos com mandato no país. Desde as eleições de 2022, Leite despontou em pesquisas como um possível candidato da “terceira via” frente à polarização, na época, de Jair Bolsonaro (PL) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Leite chegou a renunciar do cargo meses antes para concorrer ao Executivo nacional, mas, por impasses internos da sigla, desistiu.
A expectativa é que o anúncio sobre o destino do PSDB saia até março. Os tucanos seguem negociando com outras siglas.