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Professor acusado de abuso se desliga da Prefeitura de Candelária

Tablet está entre os itens apreendidos pela Polícia / Foto: Polícia Civil/Divulgação

O professor de 42 anos que é investigado por abuso sexual de menores pediu desligamento de suas funções na rede municipal de ensino de Candelária. O homem, que também leciona na rede municipal de Cachoeira do Sul, encaminhou pedido de rescisão de contrato à secretária de Educação de Candelária, Esther Spengler.

Ele havia sido contratado pela Prefeitura de Candelária por meio de processo seletivo. Ele lecionava na Escola Municipal São João Batista de La Salle, no Bairro Marilene e na Escola Municipal Christiano Graeff, no Bairro Ewaldo Prass. Ele foi chamado para ocupar a vaga em fevereiro deste ano, e cumpria uma carga horária de 22 horas semanais. O contrato se encerraria em dezembro de 2019.

Na última quarta-feira (24), ele havia sido conduzido pela Polícia Civil para prestar depoimento no âmbito da Operação Predador, deflagrada pela 20ª Delegacia Regional de Polícia e pela DP de Novo Cabrais. De acordo com o delegado José Antônio Taschetto Mota, que está à frente das investigações, até o momento não há indícios de que ele tenha cometido abusos com adolescentes em Candelária. As vítimas identificadas até agora são de Cachoeira do Sul, Novo Cabrais e Cerro Branco.

O professor responde ao inquérito em liberdade. O prefeito de Cachoeira do Sul, Sergio Ghignatti, determinou o afastamento preventivo e imediato do professor pelo período de pelo menos 30 dias. Ghignatti também decidiu pela instauração de um procedimento administrativo disciplinar para apurar a conduta do docente, que admitiu as condutas à Polícia.

 

O QUE A POLÍCIA SABE ATÉ O MOMENTO

 

A NOTA OFICIAL DA PREFEITURA DE CACHOEIRA DO SUL

“A Prefeitura de Cachoeira do Sul, através da sua assessoria de imprensa, comunica que abriu na manhã quinta-feira (25) um procedimento administrativo disciplinar para avaliar o caso do professor municipal suspeito de praticar condutas relacionadas a pedofilia na internet e outros meios de comunicação. O professor, que tem carga horária de 20 horas semanais, também foi afastado preventivamente de suas funções por um período de 30 dias”.

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