Moradores das comunidades do Geribá, Irapuá, Barro Vermelho e Passo do Seringa, em Cachoeira do Sul, manifestam preocupação com as condições da ponte sobre o Arroio Capané, um dos afluentes do Rio Jacuí. O leito da travessia, que é de madeira, está com tábuas soltas o que coloca em risco a passagem de veículos em uma região produtora de arroz, soja e também de pecuária. Apesar da base da ponte ser constituída de uma estrutura de ferro, só pode cruzar um veículo por vez.
A ponte está localizada no quilômetro 2,3 da ERS-705, que está sob a conservação do Departamento Autônomo de Estradas de Rodagem (Daer). Há três anos, devido a uma inundação do Arroio Capané, a ponte foi deslocada do seu lugar. Na época, o Daer precisou da ajuda do Exército que utilizou equipamento pesado para reconduzir a ponte para sua base. Até chegar o auxílio do Exército, a ponte ficou interditada por um longo período o que gerou reclamação dos produtores rurais.
O Daer, devido às constantes manutenções necessárias na ponte, já manifestou que tem planos ára a construção de uma nova travessia sobre o Arroio Capané. A iniciativa integraria um projeto de âmbito estadual para a renovação de pontes na malha viária do Daer.