A Prefeitura de Novo Cabrais divulgou uma nota abrangendo Conselho Tutelar, Secretaria Municipal de Educação de Novo Cabrais e Escola Municipal de Ensino Fundamental Teófilo Teodoro Streck sobre postagens nas redes sociais dizendo que “foram pegos de surpresa e com certo espanto”, em especial, ainda segundo o comunicado, “com a linguagem utilizada, caracterizando uma comunicação agressiva e descontextualizada”.
A nota enfatiza que uma equipe de professores “tecnicamente preparados” tem recebido formações contínuas, suporte de psicóloga, psicopedagoga, monitores, professores especializados em Atendimento Educacional Especializado, supervisão e direção “atuantes e presentes, que têm o compromisso de zelar pela vida e pelo bem-estar de todos os alunos”.
“Em tempo, os profissionais da EMEF Teófilo Teodoro Streck e o Conselho Tutelar esclarecem que houve um diálogo respeitoso estabelecido com a família e que essa conversa está registrada em ata, a qual comprova que as terminologias utilizadas nas publicações não condizem com o que realmente foi dialogado” – trecho da nota.
Ainda de acordo com a publicação oficial da Prefeitura, as escolas do Município “estão plenamente equipadas tanto no seu quadro de profissionais quanto aos materiais pedagógicos, e de que mesmo não acertando e agradando, em tudo sempre, se tem a clareza e a certeza de um trabalho sério, comprometido e competente que prima pela dignidade e pelo respeito com o cuidado com o ser humano”.
A nota finaliza informando que na manhã desta quinta-feira, após reunião da Rede de Atendimento Intersetorial de Políticas Públicas, de Direitos e de Prevenção e Monitoramento das Violências – composta por segmentos do poder público, ficou estabelecida a elaboração de relatório ao Ministério Público informando e esclarecendo “toda esta situação e que os pais estão sendo chamados para nova reunião para esclarecimentos e encaminhamentos”.
Saiba mais
Conforme o relato de uma mãe, ela foi acionada pela escola devido às frequentes brigas do filho de 9 anos com colegas. A mulher descreveu que o filho tem transtornos mentais, toma medicamentos e frequenta profissionais para tratamento. Ainda contou que o filho vinha sofrendo bullying por parte dos colegas, o que resultaria nas agressões sem a aprovação da mãe.
A mãe ainda disse que em uma reunião com professores, diretora e conselho, houve a afirmação de que o menino seria um perigo para o educandário e estaria agindo como integrante de uma gangue, com a intenção de matar.
Também usando as redes sociais, um ex-aluno da escola criticou a postura dos educadores. No exemplo que trouxe, teria dito para o integrante da diretoria que aspirava ser médico. A resposta foi que apenas seria possível estudando para ingressar em uma faculdade pública.