Falta de combustível foi provocada por mobilizações em refinaria e distribuidora de Canoas / Foto: Cacau Moraes
Pelo menos três postos de combustíveis de Cachoeira do Sul ficaram sem gasolina por conta da correria de motoristas até as bombas por medo de ficarem com os tanques de seus veículos vazios por conta de paralisações de caminhoneiros em estradas brasileiras. Um dos estabelecimentos chegou a ficar mais de três horas sem gasolina.
Um caminhão chegou e supriu o estoque necessário para o posto atender a sua clientela. A movimentação maior dos motoristas aconteceu nesta segunda-feira (31) à noite, mas nesta terça-feira (1º) ainda teve registros de filas em postos.
Os preços também subiram nas bombas. Em dois postos, o litro teve alta de R$ 0,23, passando de R$ 4,63 para R$ 4,86.
Em Canoas, houve bloqueio de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro na BR Distribuidora. A Força Tática da Brigada Militar foi para o local e guarneceu um portão secundário, por onde caminhões com combustível conseguiram deixar o complexo e seguir viagem até as revendas.
Na Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), 80 policiais militares foram colocados de prontidão para garantir a entrada e saída de caminhões que levam combustíveis até os postos. A mobilização policial é coordenada por um gabinete de crise montado no Palácio Piratini pelo governador Ranolfo Vieira Júnior.
Além do governador, fazem parte do gabinete de crise do Estado integrantes do Exército, Ministério Público Federal (MPF), Ministério Público Estadual (MPE), Agência Brasileira de Inteligência (Abin), superintendências da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, Secretaria de Logística e Transporte, Defesa Civil, Casa Civil, Casa Militar, integrantes da Secretaria de Comunicação, Departamento Autônomo de Estradas e Rodagem (Daer), Comando Militar do Sul do Exército e Secretaria de Segurança Pública (SSP), com representantes da Brigada Militar, Polícia Civil e Bombeiros.