A Fonte da Juventude é uma lenda greco-romana apropriada pelo Renascimento europeu no século 16. Tem a versão mitológica, claro, dizendo ser um rio que saía do Monte Olimpo e passava pela Terra. Vindo de deuses, seria capaz de dar a imortalidade a quem bebesse de sua água.
Alexandre, o Grande, teria buscado o rio da imortalidade. A Idade Média empilha relatos de viagens de exploração patrocinadas por cortes reais.
Talvez a figura mais reconhecida seja Ponce de León, que teria encontrado a fonte na Flórida, nos Estados Unidos. Sem querer.
Em 1493, Ponce saiu da Espanha rumo à América, acompanhando Cristóvão Colombo em sua segunda expedição, financiada pelos reis Fernando e Isabel. Chegando a Porto Rico, foi nomeado governador, em 1508. Foi quando soube, junto aos nativos, sobre a existência da fonte, que ficaria ao norte de Cuba, em uma ilha chamada Bimini.
Em 1513, partiu em busca de comprovar a história. Aliás, a fonte ficaria no mesmo local onde estaria o Jardim do Éden. No domingo de Páscoa do mesmo ano, Ponce de León alcançou uma costa, que chamou de “La Florida”. Mas foi ferido por índios durante a expedição e morreu em consequência dos ferimento.
Para prestar homenagem ao aventureiro Léon, foi criado o Parque Nacional da Fonte da Juventude, em Saint Augustine, cidade situada na primeira costa a ser colonizada por europeus.