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A Polícia Civil pediu a prisão preventiva do empresário apontado como autor dos tiros que mataram o cachoeirense Utan Guraçai da Rosa Camargo, de 38 anos, no sábado passado, em São José, na Grande Florianópolis.
O assassinato ocorreu durante uma discussão por causa de estacionamento. Conforme a defesa, o empresário agiu em legítima defesa.
Utan Guraçai da Rosa Camargo, de 38 anos / Crédito: Reprodução / Redes sociais
O indiciamento inclui crime de homicídio doloso – quando há intenção de matar.
O empresário prestou depoimento nessa semana por videochamada.
No começo da semana, familiares e amigos do cachoeirense fizeram um protesto pela morte. Na manifestação, um salão de beleza de luxo que pertence ao investigado pelo assassinato foi marcado com tinta vermelha.
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A vítima trabalhava como garçom em um restaurante do Mercado Público de Florianópolis. O estabelecimento não abriu na segunda-feira.
De acordo com o boletim de ocorrência, o crime aconteceu na noite do dia 28 de janeiro, após o proprietário do estabelecimento ligar para Guarda Municipal pedindo que verificassem os carros que estariam estacionados irregularmente em frente à loja. Uma câmera de segurança registrou a discussão.
Ainda conforme o registro, ao saber do pedido, o empresário foi ao estabelecimento, sacou uma arma e apontou contra o proprietário do local.
Os tiros atingiram Camargo, que estava no local com a esposa. O autor dos disparos, então, entrou em um carro estacionado em frente à loja e fugiu.
Mais detalhes da investigação e da ocorrência não foram divulgados pelos órgãos de segurança.
