A Polícia Civil de Cachoeira do Sul instaurou diferentes frentes de investigação para apurar as autorias de golpes contra uma idosa e beneficiários do Programa Bolsa Família, do governo federal. No caso da senhora, uma aposentada de 69 anos, criminosos entraram em contato com ela por meio de telefonema pelo WhatsApp se passando por funcionários da Caixa Econômica Federal.
Inicialmente, uma mulher que se identificou como servidora do banco perguntou à vítima sobre um pagamento instantâneo (pix), no valor de R$ 1,3 mil. Como a senhora informou à bandida que não usa esse tipo de transação, um homem assumiu a ligação, se passando por gerente do banco, por meio de chamada de vídeo.
A mulher, então, pediu todos os dados bancários solicitados pelo homem, que retirou da conta R$ 28 mil, sendo R$ 20 mil por pix e os R$ 8 mil por pagamento de boleto. Na ocorrência registrada na Delegacia de Pronto Atendimento, a senhora informou que a ligação foi originada de número com código de área número 11.
Furtos de valores do Bolsa Família foram registrados na Polícia
Também nesta semana, beneficiários do Bolsa Família procuraram a Polícia Civil de Cachoeira do Sul para relatar que tiveram suas contas do aplicativo Caixa Tem invadidas por criminosos que furtaram valores de seus benefícios. Uma das vítimas, uma cuidadora de idosos de 41 anos, moradora do Bairro Noêmia, informou que recebeu uma notificação no celular na madrugada de terça-feira (17) indicando que R$ 490,00 haviam sido sacados da conta.
A mulher, então, procurou a Caixa Econômica Federal no dia seguinte para fazer uma solicitação cadastral e solicitar o ressarcimento dos valores, repassados por pix para uma conta da instituição PagSeguro S.A., em nome de Gustavo Alisson da Silva. A vítima informou à Polícia Civil que o pedido de ressarcimento está em análise junto à Caixa. Ela usaria o dinheiro para pagar o aluguel da casa onde mora.
Outros dois casos de sumiço de valores do Bolsa Família aconteceram no interior de Cachoeira do Sul. Uma mulher de 28 anos, moradora do Cerro dos Peixoto, relatou à Polícia Civil que os R$ 600,00 do programa de distribuição de renda do governo federal que haviam sido creditados na sua conta foram sacados indevidamente. O mesmo aconteceu com outra mulher, também de 28 anos, moradora do Capão da Cruz. Ela disse à Polícia que sua conta no Caixa Tem foi invadida e R$ 719,21 desapareceram.
Por fim, uma empregada doméstica, de 41 anos, também foi teve sua conta no app Caixa Tem invadida por criminosos. Além de ter R$ 490,00 furtados, a conta ainda foi bloqueada.
O QUE DIZ A CAIXA ECONÔMICA FEDERAL
Nesses casos, a recomendação da Caixa Econômica Federal é de que as pessoas procurem o banco para pedir a contestação das transações. A partir desse pedido, o banco abre uma análise para apurar se o pedido de ressarcimento é ou não procedente.
