Quando não perdoamos alguém, seja pelo motivo que for, é certo que sofremos. E porquê será que muitos de nós preferimos não perdoar, mesmo sofrendo? Se pensarmos que não perdoando os outros seremos mais íntegros, mais honestos e mais respeitosos para conosco, vingando-nos de forma justa, estaremos nos prejudicando duas vezes em um só fato: a primeira, por passar pela situação desagradável que originou o desafeto e que permitimos que ela nos infelicitasse, a segunda, por darmos sequência a esse sentimento negativo traduzido em mágoa, ódio, ressentimento, e que continuará sendo carregado por nós, pois não se desfez no ato do fato de não perdoarmos, pelo contrário, ali é que começou.
Quem já viveu ou vive uma experiência assim pode comprovar. Tudo tende a se resolver quando nos conscientizamos de que somos totalmente responsáveis pelo que nos acontece, seja o que for, vindo de quem venha. Basta compreendermos que só podemos colher o que nós mesmos plantamos, assim como semelhante atrai semelhante, do mesmo modo que recebemos o que damos… sempre. Então o que determina a realidade que criamos para viver, ou seja, os fatos, as coisas e as pessoas que atraímos para o nosso convívio, está bem dentro de nós, por ser resultado daquilo que nós mesmos pensamos, sentimos, falamos e fazemos, portanto, do que acreditamos ser verdadeiro, ou como bem disse Jesus Cristo: “Seja-te feito conforme crês”.
Tudo o que expressamos não se perde no ar, mantém-se vivo e volta ao mesmo lugar de onde saiu, no caso, a nós mesmos. Ao compreendermos isso verdadeiramente fica fácil perdoar, porque não teremos honestamente motivos para atribuir a ninguém a responsabilidade pelo que nós plantamos e, justamente, colhemos. Perdão é solução, sempre, pois nos torna livres de todos aqueles sentimentos negativos que só nos fazem infelizes.
O melhor de tudo é que a gente tem opção. A começar por concordar ou não com as afirmações acima.
Ótima semana, queridos leitores e leitoras!
Cleo Boa Nova é publicitário, consultor, escritor, músico e comunicador, autor dos livros “A Nossa Vida é a Gente Quem Cria. Senão Não Seria a Nossa Vida” e “Viva Feliz o Dia de Hoje. Viva!” e autor-intérprete do CD “Paz e Alegria de Viver”.