Após realizar uma reunião para discutir a situação dos parlamentares que votaram a favor da reforma da Previdência, o PDT decidiu abrir um processo contra os oito deputados da sigla que contrariaram determinação partidária. A decisão, tomada na tarde desta quarta-feira (17), também definiu que os parlamentares ficarão suspensos de suas atividades na Câmara dos Deputados. A medida atinge o deputado federal cachoeirense Marlon Santos, um dos deputados que decidiu contra a orientação do partido. “O processo é democrático e tem direito à ampla defesa. Porém, estão suspensos os 8 deputados nas representações dos diretórios e no Congresso”, afirmou pelo Twitter o presidente da sigla, Carlos Lupi.
A Executiva Nacional abriu o processo disciplinar contra os deputados federais do PDT que votaram contra o povo brasileiro.
O processo é democrático e tem direito à ampla defesa.
Porém, estão suspensos os 8 deputados nas representações dos diretórios e no Congresso.
— Carlos Lupi ??? (@CarlosLupiPDT) July 17, 2019
Agora, o processo para apurar a conduta de Marlon Santos deve durar de 45 a 60 dias. O código de ética apresenta que umas das punições possíveis é a expulsão do partido, mas os parlamentares também podem sofrer sanções mais brandas, como uma advertência.
Além de Marlon Santos, foram afastados Tabata Amaral (PDT-SP), Alex Santana (BA), Subtenente Gonzaga (MG), Silvia Cristina (RO), Jesus Sérgio (AC), Gil Cutrim (MA) e Flávio Nogueira (PI).
O presidente nacional do PDT disse esperar que estes deputados mudem de posição no segundo turno da votação da reforma na Câmara, em agosto.
PSB
Já o conselho de ética do PSB abriu um processo contra os 11 parlamentares socialistas que votaram a favor da reforma da Previdência. O código de ética da sigla estabelece que o parlamentar aliado que descumprir as decisões tomadas democraticamente nos congressos do partido estará sujeito a medidas disciplinares que vão de “advertência, censura pública, suspensão por doze meses, cancelamento da liação até a expulsão” do partido.
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