Um partido que começou 2017 com prefeito, vice-prefeito e presidente da Câmara de Vereadores no seu quadro de filiados. Projetar seu fortalecimento era razoável nos bastidores políticos cachoeirenses naquele momento. No entanto, a reportagem do Portal OCorreio teve acesso ao levantamento do Tribuna Superior Eleitoral (TSE) sobre a evolução do número de filiações em Cachoeira do Sul. Segundo os dados colhidos (com atualização até março), o Partido Democrático Brasileiro (PDT) começou o atual mandato do prefeito Sergio Ghignatti com 1.953 filiados em janeiro de 2017. No último dia 17 de março, o chefe do Executivo Municipal oficializou sua saída da sigla ao migrar para o Partido Liberal (PL). Antes, em outubro de 2019, o vice-prefeito Cleber Cardoso também mudou de legenda, saindo do PDT e confirmando filiação no Podemos. O partido que elegeu prefeito e vice acabou ficando menor: atualmente, de acordo com os números do TSE, o PDT conta com 1.582. Ou seja, 371 filiados a menos em comparação ao início do mandato Sergio Ghignatti/Cleber Cardoso.
O partido com maior número de filiações em Cachoeira do Sul é o Movimento Democrático Brasileiro (MDB): são 1.950 registros. O PDT é o segundo. O Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) figura na sequência, com 1.504 filiados. No entanto, em janeiro de 2017, no começo do mandato de Ghignatti, o MDB era o único partido com mais de 2 mil filiados em Cachoeira: 2.427 registros no total. A diferença para os dados mais recentes é de 477 filiações, fazendo o MDB ser o partido que mais perdeu registros desde a posse do prefeito Ghignatti. O PDT aparecia depois (1.953) e o Progressistas (1.378) ocupava a terceira posição que o PSDB está atualmente. No período, os tucanos somavam 1.250 filiados.
O número de filiados no geral também caiu: eram 11.696 no começo de 2017 e são 10.433 atualmente (1.263 a menos).
Cachoeira do Sul tem 29 partidos registrados no TSE.