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PDT: partido usado por Ghignatti perdeu 448 filiados desde 2016

Crédito: Reprodução

Outubro de 2016. Cachoeira do Sul vivia a expectativa pelo anúncio do prefeito eleito. O escolhido foi Sérgio Ghignatti, juntamente com seu vice-prefeito, Cleber Cardoso, os dois pelo PDT. A vitória do partido foi ainda maior com o então pedetista Paulo Trevisan sendo o primeiro presidente da Câmara de Vereadores da nova legislatura. Ou seja, o PDT tinha prefeito, vice-prefeito e presidente do Poder Legislativo Municipal. No entanto, o que parecia ser a versão de uma história de conquistas no cenário político da sigla local acabou em uma redução acentuada do partido, quatro anos depois. O PDT é o partido de Cachoeira do Sul que mais perdeu encolheu no período: 448 no total. Eram 1.953 quando Ghignatti foi eleito. Segundo o mais recente levantamento do Tribunal Superior Eleitoral, o quadro de filiações reduziu para 1.505.

Com sua saída do PDT, o ainda prefeito de Cachoeira encabeçou um grupo de desfiliações, formado ainda por Trevisan e a vereadora Daniela Santos. O vice-prefeito também acabou saindo da sigla para o Podemos. Os dois, que concorreram na mesma chapa em 2016 pelo PDT, viraram adversários no pleito deste ano, cada um por outros partidos.

Em números absolutos de desfiliações, apenas o MDB teve desempenho pior que o PDT na comparação entre os dois anos eleitorais: de 2.428 para 1.942, ou seja, 486 a menos.

O Progressistas, partido do prefeito eleito, José Otávio Germano, tinha 1.378 e passou para 1.175 filiados. Já o PSDB ampliou seu número de filiações: de 1.250 para 1.569 no período. Os demais partidos possuem menos de 1 mil filiados. Desse grupo, o maior é o DEM, que tinha 922 e passou para 796 filiados.

Atualmente, Cachoeira do Sul tem 29 partidos registrados junto ao TSE, com um total de 10.801 filiados. Em 2016, eram 897 a mais, com 11.698 ao todo.

 

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