O PDT vai abrir um processo interno na Comissão de Ética do partido contra os oito deputados que contrariaram a orientação partidária e votaram a favor do texto base da reforma da Previdência. Um dos parlamentares é o deputado federal Marlon Santos. O representante cachoeirense na votação que aprovou o texto-base da reforma da Previdência em primeiro turno contrariou orientação do partido e votou a favor. De acordo com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, será garantido o amplo direito de defesa e a decisão final caberá ao diretório nacional da sigla. Nesta quarta-feira (10), Lupi sinalizou que poderia expulsar parlamentares da legenda que votassem “sim” ao texto. “Quem quiser o lado dos banqueiros, que vá para o lado de lá”, escreveu no Twitter. Já o vice-presidente do partido, Ciro Gomes, destacou na mesma rede social que defende a expulsão dos deputados.
O estatuto do PDT prevê as sanções de advertência, suspensão e expulsão a filiados. A partir da próxima semana, a Comissão de Ética se reunirá para analisar os oito casos. Um processo será montado e os deputados poderão apresentar sua defesa.
Além de Marlon Santos, os pedetistas que votaram “sim” ao texto-base: Alex Santana (BA), Subtenente Gonzaga (MG), Silvia Cristina (RO), Jesus Sérgio (AC), Gil Cutrim (MA), Flávio Nogueira (PI) Tábata Amaral (SP).