27 de abril de 2022 - Máquina do tempo

A viagem do tempo não existe. Nunca existiu ou existirá. Ou não deveria. Os possíveis paradoxos a partir do tema mostram que arranhar a linha do tempo não faz sentido.

Vamos aos exemplos. Suponha que uma potência militar resolva investir em um projeto para desenvolver uma máquina do tempo. O objetivo é cortar Hitler da história. Ou impedindo que seus pais se encontrem ou assassinando o líder nazista antes de aplicar sua ideias na prática. Pois bem. Digamos que a máquina foi feita e uma equipe volte no tempo, cumprindo sua missão. Ao voltar, a humanidade não saberia mais quem teria sido Hitler. O Google não tem uma linha sobre  ele. Nada. Pronto. Impediram Hitler. Alguém perguntaria: que Hitler? Espera um pouco. Se Hitler nunca existiu, o que motivaria a construção da máquina do tempo, então?

Calma. Tenho mais um. Digamos que essa mesma equipe volte no tempo e um traidor impeça de alguma forma a construção da própria máquina que faz a viagem. Ou matando seu criador. Ou explodindo a máquina. Não importa como fez. Nas fez. O primeiro pensamento é que o grupo ficará preso naquele tempo sem poder voltar. Mas a questão é mas profunda. Afinal, como poderiam ter viajado no tempo se a máquina não foi construída.

Quando o assunto é ficção científica, a sequência de “De Volta Para o Futuro” é minha preferida. Perdão, Marty e Doc Brown. Ainda bem que Marty não atropelou o doutor antes da transformação do carro em uma das viagens.